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Campanha Salarial 2015: Bancos prometem apresentar proposta global nesta sexta-feira, 25

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23/09/2015 - 08:39
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           A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prometeu apresentar proposta global na reunião de negociações com os representantes da categoria bancária que acontece no próximo dia 25 (sexta-feira), em São Paulo (SP). Nas rodadas anteriores os banqueiros foram intransigentes afirmando que o país se encontra em crise financeira e não fizeram nenhuma proposta, tanto econômica quanto as condições de trabalho, igualdade de oportunidades, fim do assédio moral, terceirizações, etc.

            A verdade é que mesmo com a atual conjuntura econômica nacional, os bancos não param de lucrar. O acumulado no primeiro semestre deste ano pelas cinco maiores instituições financeiras chegou a R$ 36,3 bilhões,  um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, as instituições financeiras estão usando a retração econômica do país para negar atendimento às justas reivindicações dos bancários.

            Dentre as reivindicações da categoria bancária estão  reajuste de 16% para os salários (incluindo 5% de aumento real), além de valorização da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), piso da categoria com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.299,66 em junho) e aumento dos auxilios alimentação e refeição tendo em vista a inflação de alimentos que neste ano já chegou à 10,56%. Os bancários lutam também pelo para que os auxílios creche, baba e filhos excepcionais seja majorados para um salário mínimo nacional.

FENABAN
           

Na última reunião realizada entre os representantes dos bancários e dos bancos, foram debatidas as cláusulas relativas à remuneração. Novamente, os debates não se converteram em proteção aos direitos dos trabalhadores, visto que a FENABAN continua insensível aos pleitos da categoria, admitindo apenas a renovação de cláusulas com a redação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) revisanda.

            A FENABAN continua deixando claro sua insensibilidade e falta de disposição de atender as reivindicações dos bancários. O movimento sindical entende que já houve tempo suficiente desde a entrega da pauta de reivindicações até agora e que espera que a proposta econômica seja digna e capaz de atender aos anseios da nossa classe. "Com as instituições financeiras insensíveis ao clamor dos seus empregados, é necessário que todos estejam mobilizados para responder à altura da intransigência patronal",  disse o presidente do SEEB-Goiás, Sergio Luiz da Costa, que é integrante da mesa de negociações.

 

CAIXA

A instituição financeira manteve na última reunião realizada a mesma intransigência das rodadas anteriores. O banco disse não as novas contratações, fundamentais para acabar com a sobrecarga e reclamações de clientes, negou também reivindicações relacionadas a carreira, se limitando a renovar cláusulas existentes no atual acordo coletivo.

           

            Sobre outras cláusulas como auxílio deslocamento, substituição de função de confiança, agência barco, retaguarda de agência, função gratificada para atendimento social, a Caixa disse que por disposições legais e limitação orçamentária não poderia atender. A isonomia é outro item que a Caixa se nega discutir.

 

Banco do Brasil

 

            O BB também continua embromando nas negociações. Tanto é perceptível que na última reunião o banco trouxe a informação de  que ainda irá analisar algumas reivindicações como a inclusão do escriturário na carreia por mérito, descomissionamento de corrente de avaliação de desempenho funcional, PAS adiantamento e auxílio dentre outras. Ora, a minuta de reivindicações foi entregue à instituição na primeira quinzena de agosto, por que somente agora o banco vai analisá-la?

            O banco não se posicionou com relação à melhoria do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e também não deu respostas à reivindicação da categoria por mais empregados no BB, tendo em vista a sobrecarga de trabalho que coloca em risco a saúde dos colaboradores e insatisfação dos clientes da instituição financeira nas unidades de atendimento. Os bancários exigem a reposição de cerca de cinco mil funcionários que aderiram ao Plano de Apoio a Aposentadoria (PAI).

BRB

            Na segunda rodada de negociação com o BRB - Banco de Brasília S/A , realizada no dia 8, o banco propôs apenas a intenção de retirar do ACT os assuntos que já se encontram regulamentados por lei ou constantes de manuais internos, sob alegação da desnecessidade de repetição. O SEEB-Goiás é contrário a retirada de direitos do ACT, mesmo estando eles inseridos no regulamento interno do banco. A terceira reunião com a direção do banco será realizada dia 22/09.

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