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Ministro do Planejamento defende a retomada da CPMF

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20/10/2015 - 08:06

Embora tenha custo, diz Barbosa, medida é necessária para recuperar a receita do governo

São Paulo – O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ontem que a CPMF é uma medida necessária para recuperar as contas do governo e afirmou que ainda não há decisão sobre possível revisão da meta de superávit primário deste ano. “A CPMF é uma medida necessária para recuperar a receita do governo enquanto trabalhamos em reformas mais estruturais, do lado do gasto obrigatório”, disse Barbosa ao participar de evento do Instituto Lula, em São Paulo.

No evento, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também estava presente o presidente do PT, Rui Falcão, que tem feito críticas à condução da atual política econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Barbosa reconheceu que a recriação da CPMF, imposto que recai sobre transações financeiras, tem custo, mas que o governo a considera necessária não apenas para ajudar nas contas de 2016, como também até 2019. “(A CPMF) é o plano do governo, nós contamos com isso e estamos trabalhando com o Congresso para a aprovação”, completou.

No fim de semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que foram discutidas estratégias em reunião da Junta Orçamentária para garantir que sejam aprovadas no Congresso Nacional as principais medidas para o equilíbrio fiscal, destacadamente a CPMF.

O governo tem enfrentado obstáculos para ver aprovadas as medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional e tenta reverter a falta de unidade e apoio da base governista. Ao ser questionado sobre a possibilidade de mudar a meta de superávit primário - economia feita para pagamento de juros da dívida pública -, Barbosa disse apenas que ainda não havia decisão.

Em julho, o governo reduziu a meta do setor público consolidado para 2015 a R$ 8,7 bilhões (0,15% do PIB), mas incluiu a possibilidade de abater até R$ 26,4 bilhões, caso frustrem-se as receitas.

Diante do cenário de recessão e baixa arrecadação, segundo fontes do governo informaram à Reuters, o governo deve reconhecer que as contas serão deficitárias. Sobre a retomada do investimento, Barbosa destacou que o governo trabalha para estabilizar a situação macroeconômica e com isso favorecer os investimentos, buscando estabilidade da taxa de câmbio, da inflação e da taxa de juros.

“Uma recuperação sustentada do crescimento exige cenário menos incerto no longo prazo, e isso começa pela estabilização macroeconômica”, disse ele.

Fonte: Jornal O Popular

 

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