Problema recorrente no Santander foi destaque na reunião entre os dirigentes sindicais do Santander nos Estados de Goiás e Tocantins. Na reunião realizada pela FEEB-GO/TO, na manhã de hoje, 19, os temas Assédio moral e Metas abusivas foram os pontos que mais receberam demandas dos dirigentes nas suas respectivas bases.
“O plano de saúde tem atendido bem os trabalhadores, porém, o próprio banco leva seu funcionário ao acometimento de doenças ocupacionais devido a cobrança excessiva e pressão psicológica”. Afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins, Ruy Ramos.
Alguns fatores que levam a cobrança abusiva dos trabalhadores foram explanado, dentre eles destacamos o acumulo de funções dos GNS’s, que estão sendo obrigado a apresentarem resultados mesmo quando estão exercendo outras atividades não compatíveis com metas, como exemplo citamos tesouraria.
A não contratação de mais empregados na instituição financeira é mais um dos motivos para o aumento dessas mazelas que assolam os trabalhadores do Santander. O déficit no quadro de funcionários tem exigido ainda mais dos bancários que somam funções e metas inalcançáveis.
“Metas abusivas e assédio moral tem sido combatidos por nossa federação e seus sindicatos filiados diariamente em todos os bancos. No Santander, em especial, nossa atenção é ainda maior. O banco já está com uma má fama entre o meio bancário, infelizmente é uma realidade. Mas continuamos firmes sem baixar a guarda e iremos continuar combatendo isso e levaremos esta reivindicação ao banco mais uma vez. Goiás e Tocantins tem tolerância zero com este tipo de prática nas instituições financeiras”. Afirmou Sergio Luiz da Costa, presidente da FEEB-GO/TO e do SEEB-GO.
Além de Metas abusivas e Assédio moral outros pontos foram a minuta de reivindicações dos bancários do Santander como: Saúde; Vale cultura; Auxílios; Licenças; Segurança bancária; Contratação de mais funcionários dentre outros. Lembrando que a pauta não contempla as cláusulas econômicas devido o acordo bianual, firmado em 2020 com a Fenaban e bancos públicos, que prevê reajuste salarial, verbas e PLR pelo INPC dos últimos doze meses, mais 0,5% de aumento real.
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