A greve dos bancários continua forte e vem conquistando novas adesões a cada dia. Hoje mesmo, além do crescimento em Goiânia, avançou para várias regiões do Estado de Goiás e como exemplo citamos as praças de Nerópolis, Alexânia, Orizona, Minaçu e Itaberaí.
Os bancos continuam intransigentes e ainda não reabriram as negociações. A postura patronal de impor perdas salariais aos seus empregados provocou insatisfação generalizada entre os bancários, que ficaram indignados e respondem com mobilização exemplar e greve intensa em todas as regiões do Estado de Goiás, fechando agências das instituições financeiras oficiais e da rede privada.
A oferta dos bancos de 5,5% de reajuste salarial é a mais baixa de todos os tempos, pois representa pouco mais da metade da inflação oficial medida pelo INPC do período de setembro de 2014 a agosto de 2015, que foi de 9,88%. Observe que não estamos computando a inflação do mês de setembro passado e deste mês de outubro, que somente será discutida no ano que vem.
Apoio da sociedade
A sociedade usuária do sistema financeiro tem manifestado apoio à luta dos bancários por melhores salários e condições de trabalho, mesmo porque também são vítimas da ganância dos banqueiros que cobram juros altíssimos e tarifas exorbitantes de seus clientes. Enquanto os demais segmentos econômicos do Brasil estão enfrentando dificuldades econômicas, os bancos registram crescimento astronômico em seus lucros.
Reuniões de avaliações
Todos os dias haverá reuniões de avaliações do movimento reivindicatório. Veja os locais e horários e compareça:
08h: rede privada, na sede do Sindicato;
15h30min: bancários da Caixa, no Escritório do Sindicato montado na porta da Ag. Anhanguera (prédio da SRSul;
15h30min: empregados do Banco do Brasil, no escritório do Sindicato montado na porta da Ag. 1610 (prédio da Super-GO).
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