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Dia Nacional de Paralisação acontece nesta sexta-feira, 29

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28/05/2015 - 12:25
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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as demais centrais sindicais estão mobilizando os trabalhadores para o Dia Nacional de Paralisação que ocorre nesta sexta-feira, 29.

         O trabalho de mobilização das centrais está sendo realizado através de carros de som nos terminais de ônibus e nas principais ruas e avenidas de Goiânia, além de distribuição de impressos que chamam à atenção dos trabalhadores sobre os malefícios que as mudanças anunciadas pelo governo federal e congresso nacional trazem a todos. Os panfletos levam informações sobre aprovação do projeto PL 4330 que prejudica todos os trabalhadores ao permitir terceirizar todas as atividades de uma empresa.

         Hoje uma empresa só pode terceirizar o que chamamos de atividade meio, que são as funções secundárias. Na nova lei uma escola poderá contratar outra empresa para fornecer professores, um restaurante pode terceirizar sua cozinha e assim por diante. Poderá inclusive haver uma empresa sem nenhum funcionário e terceirizar todas as suas atividades. Os trabalhadores terceirizados ganham em média 30% menos, estão envolvidos em 70% dos acidentes de trabalho que resultam em morte e ficam em seus postos de trabalho, em média, apenas um ano.

As centrais sindicais anunciam os motivos principais que levam os trabalhadores a pararem o Brasil nesta sexta-feira, 29 de maio:

         - Contra o PLC30 (antigo PL 4330, que permite a terceirização sem limites);

- Contra o fator previdenciário que reduz drasticamente o valor das aposentadorias dos trabalhadores;

- Contra o aumento das tarifas de ônibus;

         - Contra as Medidas Provisórias 664 e 665 editadas pelo Governo Federal no dia 30 de dezembro passado. As duas objetivam a redução de custo da Previdência Social com ônus para os segurados. Elas mexem com a vida do trabalhador ao trazer alterações substanciais para no que se refere ao abono salarial do Pis/Pasep, seguro-desemprego e auxílio-doença, dentre outros. O abono salarial de um salário mínimo ao ano, que era pago a quem recebia até dois salários mínimos, passa a ter carência de seis meses de trabalho ininterrupto e pagamento proporcional ao tempo de trabalho. A concessão de seguro desemprego aumenta a carência de seis para 18 meses na primeira solicitação, 12 meses na segunda e seis meses a partir da terceira. O auxílio-doença, cujo benefício era de 91% do salário do segurado, limitado ao teto do INSS, passou a ter teto conforme a média das últimas doze contribuições, diminuindo seu valor.

Portanto, nesta dia 29 de maio é o Dia Nacional de Paralisação.

Participe da concentração de trabalhadores que acontece a partir das 09h da manhã, na praça do Bandeirante, no centro de Goiânia.

CLIQUE AQUI e veja o informativo Sindicato em Ação
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