Sindicato dos Bancários de Goiás (SEEB-Goiás) realizou hoje, 28, na porta da Agência 140/Goiânia/Centro do BRADESCO Ato Público de Protesto contra as demissões impostas pela instituição financeira. O evento contou com o apoio da Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins (FEEB GO/TO).
Ao iniciar o protesto o presidente das duas entidades, Sergio Luiz da Costa, informou que não houve convocação prévia da categoria bancária para não provocar aglomeração de pessoas na porta do banco e assim cumprir todas as orientações técnicas de prevenção ao Covid 19.
O Bradesco havia assumido compromisso com as entidades representativas dos bancários de que não haveria desligamentos da empresa durante a pandemia por coronavirus. Agora, sem nenhum critério a instituição financeira, desrespeitando o combinado com o movimento sindical, desencadeou processo de demissão em massa em todo o país e já atingiu mais de cem pais e mães de famílias somente em Goiás. No Brasil mais de 1.000 empregados perderam o emprego e a renda sem justificativa plausível, pois o banco continua auferindo altos lucros mesmo durante a pandemia.
O objetivo do Ato de Protesto é denunciar à sociedade sobre a falta de responsabilidade social por parte dos bancos, especialmente do Bradesco, que em vez de colaborar com a manutenção dos empregos prefere intensificar o caos em nosso país com o aumento do desemprego. Neste contexto é importante que os clientes se solidarizem com os bancários e também exijam atendimento humanizado e não apenas via computador ou celulares.
Campanha por mais empregos
Durante o Ato Público de Protesto contra as demissões no sistema financeiro a Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins fez o lançamento da campanha com o slogan “‘Mais empregos com avanços tecnológicos’ objetivando sensibilizar os banqueiros sobre a importância da manutenção do emprego e renda dos bancários. Também denunciar à sociedade a falta de compromisso dos bancos em manter a paz social entre os trabalhadores promovendo demissões imotivadas, principalmente durante a pandemia do Covid-19. “Os avanços tecnológicos têm que beneficiar também os trabalhadores e não somente os donos do capital”, afirma o presidente da FEEB GO/TO e do SEEB-Goiás, Sergio Luiz da Costa.
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