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Varsóvia Inflação mostra resiliência, diz Tombini

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13/03/2013 - 08:54

Varsóvia - O Banco Central (BC) está menos otimista com as perspectivas para a inflação. A sinalização foi feita ontem pelo seu presidente, Alexandre Tombini. Ao contrário das apresentações feitas nas últimas semanas, o responsável pelo juro no Brasil suprimiu do discurso a previsão de que os índices devam desacelerar no segundo semestre. Ao contrário, alertou que alimentos e bebidas têm o maior aumento de preços em uma década e a inflação de serviços está desacelerando de uma maneira “muito, muito lenta”. O discurso dá força aos analistas que preveem alta da taxa Selic em breve.

Em evento organizado pelo BC da Polônia, Tombini falou a uma plateia de pouco mais de 50 pessoas. Após apresentar o Brasil aos economistas e investidores poloneses, o presidente do BC repetiu a percepção de que a inflação brasileira mostra “resiliência nos últimos meses”. Dessa vez, porém, a análise não foi acompanhada pela expectativa otimista de que os índices de preços ao consumidor devam desacelerar na segunda metade do ano.

No fim de fevereiro nos Estados Unidos, Tombini também reconheceu que a inflação tem apresentado alguma resistência em cair. Em Nova York e em Illinois, porém, o presidente do BC emendava a análise com um prognóstico animador: “haverá desaceleração no segundo semestre”. Em Varsóvia, o trecho foi retirado da apresentação.

Tombini apontou para dois focos que têm pressionado os preços para cima. Alimentos e bebidas compõem a primeira fonte de preocupação. No acumulado em 12 meses até fevereiro, os preços desses itens subiram, em média, 12,5%. Essa é a maior inflação de alimentos e bebidas pelo menos desde 2004, mostrou o presidente do BC. Não por acaso, o governo federal tenta atacar o problema com a recente isenção de impostos de itens da cesta básica.

Fonte: Jornal O Popular


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