Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Tesouro Direto: Títulos são opções de aposentadoria por conta própria

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
28/04/2014 - 09:15

Alternativa, porém, exige muita dedicação e disciplina do investidor para negociar na hora certa

São Paulo - Os títulos públicos vendidos pela internet também são uma alternativa para o planejamento da aposentadoria por conta própria. O risco do chamado Tesouro Direto é considerado baixo - basicamente, o de o governo, que emite os papéis, dar calote.

A opção, porém, exige dedicação do investidor para acompanhar a movimentação da economia e do mercado para tomar decisões de comprar e vender os papéis no momento certo.

metas

Além disso, é preciso ter disciplina para alcançar as metas, afirmam consultores. “O investidor precisa encarar a aplicação como uma dívida que tem de ser paga todo mês, como uma obrigação”, diz Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper, instituto de pesquisa e ensino. “Se a pessoa não tem por hábito fazer poupança, o investimento por conta própria não funciona.”

Também é preciso conhecer as características de cada título público e escolher o melhor de acordo com o objetivo e o prazo determinados. Há dois tipos principais de títulos: prefixados e pós-fixados. No primeiro caso, o investidor sabe quanto vai receber se ficar com o título até o vencimento.

risco

Se optar por vender o papel antes do prazo, corre o risco de receber menos, pois o preço de revenda do título é atualizado pela chamada “marcação de mercado”, que corrige o valor diariamente pela diferença entre a taxa de juro daquele momento e a do momento da emissão do papel. No segundo caso, de títulos pós-fixados, o rendimento varia conforme algum indexador, como a Selic.

Os papéis prefixados e os pós-fixados atrelados à Selic têm vencimento mais curto que os que pagam juros mais inflação. Mas, no vencimento, o investidor pode comprar um novo título e reaplicar o rendimento em um papel com as mesmas características.

O papel mais indicado hoje a quem quer usar o Tesouro Direto para fins de aposentadoria são as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), por acompanhar a Selic. Os títulos prefixados, por outro lado, são os menos recomendados, em razão das incertezas econômicas atuais.

“Corre-se o risco do avanço da Selic e da inflação, o que reduz a rentabilidade desse tipo de título em caso de venda antes do prazo. Não se sabe como a economia vai se comportar daqui a cinco ou seis anos”, afirma Roberto Indech, responsável pela área de estratégias da Rico.com.vc, plataforma de investimento da corretora Octo.

opção

Para ele, os papéis pós-fixados indexados à inflação são boa opção para a aposentadoria. “O governo paga um prêmio ao investidor e mais a inflação do período. Isso garante ganho real --acima da inflação”, diz.

Entre as duas opções disponíveis, as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional Série B) podem ser as mais complicadas de gerenciar, pois o rendimento é pago semestralmente até o prazo de vencimento do papel. “Pessoas mais disciplinadas podem reinvestir esse valor, mas o mais aconselhado é recorrer às NTN-B Principal, para não correr o risco de pegar o dinheiro e usar”, afirma. Já Chaia, do Insper, considera a aposta arriscada.

Fonte: Jornal O Popular


Tópicos:
visualizações