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Tecnologia: Pagamento móvel mais próximo do consumidor

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14/04/2014 - 09:56

Com mais opções, uso do celular começa a mudar não só a forma como as pessoas fazem compras, mas também como pagam a conta

Ao invés de carteira, celular na mão. Com ele, é possível ir às compras sem nenhum cartão e até mesmo esquecer as filas nos caixas. Essa tendência está cada vez mais próxima do consumidor brasileiro. Os pagamentos móveis, transações financeiras por meio de dispositivos como celular, tablet e até relógio, devem ganhar maior impulso este ano, de acordo com especialistas do setor.

O Banco Central regulamentou no final do ano passado o novo serviço de pagamentos, transferência e compra que passa a valer a partir de maio. Foram estabelecidos parâmetros para que as empresas mantenham capital mínimo e garantam segurança. Com isso, a intenção do governo é não limitar o serviço a algumas operadoras de telefonia ou instituições financeiras, e a expectativa é de que o mercado possa expandir.

No Brasil, pesquisa da consultoria Frost & Sullivan estima que deva chegar a 80 milhões os usuários cadastrados em serviços de pagamentos móveis até 2018. Um dos fatores que mostram essa tendência é o crescimento das operações bancárias por dispositivos móveis e pela internet, que já respondem por mais da metade das operações no País, de acordo com levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Mas esse novo perfil de cliente não está limitado aos smartphones de última geração. Para quem não possui um celular com acesso à internet, com uma mensagem de texto (SMS) dá para pagar uma conta ou comprar um novo produto. Também não é preciso ter conta em banco, ou ir a uma agência, para usar os serviços disponíveis. Basta reservar um saldo com a operadora. Outra opção são cartões pré-pagos.

Dessa forma, negociação entre empresas de telefonia e instituições financeiras também é fator que deve acelerar a adoção de diversas tecnologias tanto para consumidores quanto para empresas. “Como meio de pagamento (uso do celular), cresce em um ritmo mais lendo no Brasil e no mundo”, explica o CEO da empresa de software e consultoria na área Argotechno, Eduardo Márcio de Barros Franco.

Leitores de cartão

Isso porque, segundo ele, ainda é um processo complexo para o qual ainda há adaptações a serem feitas. Já para receber pagamentos, o mercado no Brasil já se mostra mais receptivo. “Já temos muitas soluções e nesse cenário houve um conjunto de fatores que viabilizam os vários tipos de pagamentos, mais seguros e confortáveis para o cliente de grandes lojistas e, principalmente, para pequenos negócios e profissionais liberais.”

Deste outro lado, os smartphones não somente substituem as tradicionais máquinas leitoras de cartões como também levam esta opção de pagamento a quem antes não tinha. Com instalação descomplicada e taxas menores, aplicativos e dispositivo conectado ao celular fazem a leitura dos cartões. Dessa forma, para a autônoma Hellen Fabyene Oliveira da Silva, de 25 anos, acabou o fiado.

“É a garantia de dinheiro e só tenho que conectar o leitor no iPhone”, explica. Hellen vende roupas e acessórios e vai até a residência dos clientes, que no começo estranharam, mas depois gostaram da novidade. “Antigamente era no boca a boca e demorava mais de 30 dias pra receber, hoje uso o Instagram para mostrar as peças e facilita, pois não teria como vender fiado para quem nem conheço.”

Há três meses, ela adotou o serviço de duas empresas, agora tem maiores garantias e oferece até opções para seus clientes parcelarem, e eles também podem comprar sem passar o cartão, usando somente o aplicativo. O que também se populariza é a compra direta por apps, que vai de delivery de comida a serviço de táxi. Além de fazer o pedido, o pagamento é feito na mesma tela.

Hábito

Mas aos poucos tecnologias como leitura de códigos pela tela do celular, NFC (Near Field Communication) – pagamento por aproximação de dispositivos – também começam a ganhar espaço. Porém há especialistas que acreditam que a simplicidade de passar o cartão e digitar a senha não faz com que os consumidores tenham motivos, ainda, para mudar seus hábitos.

Do ponto de vista tecnológico, é possível dizer que o avanço dos pagamentos móveis já poderia ter acontecido. Sistemas como SMS, wi-fi e apps existem há pelo menos uma década. “Ainda precisamos melhorar a qualidade da banda larga”, defende o CEO da Easyfor, Marcelo de Sales. A inclusão bancária e o preço dos smartphones, que oferecem tecnologias como NFC, também são motivos listados.

Fonte: Jornal O Popular


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