Rio - A atividade econômica mais fraca voltou a puxar para baixo o mercado de trabalho brasileiro, com fechamento de postos com carteira assinada e geração de vagas informais, consideradas de qualidade inferior. Além disso, essas oportunidades não têm sido suficientes, e o número de pessoas desempregadas no Brasil aumentou em quase um milhão em um ano. Assim, a taxa de desemprego em todo o País subiu a 8% no trimestre até abril de 2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
A taxa anunciada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a maior da série, iniciada em janeiro de 2012. Apenas no trimestre até março de 2013 observou-se desemprego igualmente em 8%. Nos três meses até abril do ano passado, a taxa estava em 7,1%. “Isso é reflexo do que aconteceu lá (no PIB). Se não gera trabalho, se a produção reduz, a consequência é essa”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Fonte: Jornal O Popular