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Tabela do IR: Dilma veta correção de 6,5%

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21/01/2015 - 08:25

A tabela terá uma correção menor, de 4,5%, o que permitirá ao governo arrecadar R$ 7 bilhões a mais este ano, pois um universo maior vai pagar imposto

Brasília - Sob a alegação de falta de recursos públicos, a presidente Dilma Rousseff vetou ontem um reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Essa tabela, que indica o nível de rendimento mínimo para um contribuinte ficar isento do imposto, terá uma correção menor, de 4,5%, informou o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas. “O espaço fiscal que temos hoje é de (um reajuste de) 4,5%”, justificou.

Com o veto de Dilma, o governo deve “poupar” R$ 7 bilhões neste ano. Isto é, um universo maior de brasileiros vai recolher o IRPF com o reajuste de apenas 4,5% na tabela. Assim, mais recursos entrarão no caixa da Receita Federal.

A decisão da presidente Dilma é a segunda medida impopular do governo nesta semana. Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou um pacote de aumento de impostos sobre combustíveis e para pessoas físicas, além de cosméticos e produtos importados.

Tudo com o objetivo de elevar a arrecadação federal em R$ 20,6 bilhões neste ano. Agora, foi a vez de Dilma rejeitar a ampliação da isenção de imposto de renda. Para completar, o Banco Central vai anunciar hoje uma nova elevação da taxa básica de juros (Selic).

O forte aumento de impostos e o veto a um reajuste maior da tabela do IRPF será combinado, no próximo mês, a um corte nas despesas federais previstas no Orçamento de 2015. A meta fiscal deste ano é a menor já definida, equivalente a 1,2% do PIB, ou R$ 66,3 bilhões. Mas, diante do fraco ritmo do crescimento econômico, o mercado financeiro ainda vê com dúvidas o cumprimento.

Parlamentares da oposição que vão trabalhar para derrubar no Congresso a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a correção da tabela do Imposto de Renda.

 

Fonte: Jornal O Popular

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