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Seguro-desemprego: Mantega culpa fraude por aumento de gastos

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05/11/2013 - 09:39

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o aumento do gasto do governo com seguro-desemprego e abono salarial está ocorrendo por causa da rotatividade elevada no mercado de trabalho e de uma possível fraude dos empresários. “O aumento da rotatividade ou fraude podem estar sendo cometidas por empresários”, disse.

Mantega se reuniu em São Paulo com os líderes das principais centrais sindicais do País para discutir a elevação dos gastos. Segundo ele, as despesas com seguro-desemprego e abono salarial corresponderão a R$ 47 bilhões este ano, ou 1% do Produto Interno Bruto (PIB). “Não queremos diminuir direito dos trabalhadores, mas sim excesso de rotatividade”, afirmou Mantega Ele decidiu convocar a reunião com sindicalistas depois da piora das contas públicas. Em setembro, o saldo negativo do setor público foi de R$ 9,04 bilhões, o maior déficit mensal desde dezembro de 2008.

Nova reunião

Uma nova reunião entre os líderes sindicais e o ministro da Fazenda foi marcada para quinta-feira. “A questão do seguro-desemprego é apenas um ponto do que precisa ser discutido”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ele também ressaltou que um dos grandes problemas do avanço das despesas do seguro desemprego está relacionado com a alta rotatividade de trabalhadores no País. “Queremos proteção dos empregos. Além de atacar a rotatividade, precisamos acabar com o mercado informal”, disse. “Uma questão que defendemos é o fim do fator previdenciário.”

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ratificou as palavras do presidente da CUT ao ressaltar que um dos grandes problemas do aumento das despesas com o seguro-desemprego é a elevada rotatividade no mercado de trabalho. “Entre outras reivindicações, além da redução da rotatividade, também somos favoráveis à correção da tabela do imposto de renda”, afirmou.

Na avaliação de algumas centrais sindicais, o governo deveria exigir uma contrapartida de não demissão dos setores que foram beneficiados com desonerações nos últimos anos, o que reduziria a rotatividade na economia. “É necessário garantir uma certa estabilidade no emprego”, afirmou Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Fonte: Jornal O Popular


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