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Reunião de negociação com o BB sobre a Cassi

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13/07/2015 - 08:56

Ocorreu na sexta-feira, 10, em Brasília/DF, nova reunião de negociação sobre a sustentabilidade da Cassi entre o Banco do Brasil e as entidades representativas dos associados. O principal objetivo da reunião foi ouvir as respostas do BB a respeito dos questionamentos feitos pelas entidades na reunião de negociação realizada em 8 de junho, no Rio de Janeiro.

Em relação à possibilidade de melhorias no percentual de 0,99%, que o banco propõe acrescer à contribuição mensal do BB para os ativos, com a finalidade de criar e manter a reserva necessária para arcar com a contribuição de 4,5% da folha de pagamento dos aposentados atuais e futuros, o Banco informou que pode refazer o cálculo. Entre as melhorias possíveis estão a utilização da Tábua de Mortalidade que é usada pela Previ – a AT-2000 suavizada –, assim como a utilização da mesma taxa de juros da Previ, que é de 5%. Com estas duas providências, o Banco afirma que a contribuição adicional de 0,99% para os ativos será elevada para um percentual maior. O BB acrescentou que poderá ser incluída no acordo a ser firmado com os associados a previsão de se reavaliar periodicamente o percentual dessa contribuição, considerando-se eventuais mudanças nas premissas que embasarem a sua definição, como, por exemplo, Tábua de Mortalidade e taxa de juros.

Quanto à possibilidade de o BB investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas em 150 milhões de reais, o Banco informou que, se aprovada a proposta de retirar a obrigação da instituição financeira  constituir as provisões com as obrigações no pós-laboral previstas pela Resolução CVM 695, será possível haver aporte extraordinário do BB para viabilizar a implementação das ações estruturantes, com um rígido controle, a ser definido em mesa de negociação, para garantir que os recursos sejam aplicados, de fato, nas ações estruturantes, e não no custeio normal da Caixa de Assistência.

Em relação a eventuais déficits futuros, relativamente à parte que competir aos associados, o BB concordou em apresentar proposta de utilização apenas da proporção de renda de cada associado, deixando de utilizar critérios como faixa etária, grupo familiar (dependentes) ou utilização no período do déficit. A proposta anterior do Banco, na visão dos negociadores dos associados, quebrava o princípio da solidariedade. Apenas a título de exemplo, o BB fez uma simulação, utilizando esse critério, sobre o déficit verificado em 2014, de R$ 177 milhões. Nesta simulação, o rateio do déficit apenas entre os associados corresponderia a uma contribuição extra de 0,88% do salário durante 12 meses.

Quanto à possibilidade de o BB participar do rateio de eventuais déficits futuros, a resposta foi que isso também é possível, desde que se chegue a um acordo para que o Banco não seja obrigado a fazer as provisões com as obrigações no pós-laboral previstas pela CVM 695.

Os negociadores dos associados ficaram de discutir com suas bases as informações apresentadas, reiterando o posicionamento unânime de que é imprescindível manutenção da responsabilidade do patrocinador Banco do Brasil com a garantia de cobertura para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas.

Nova reunião de negociação foi marcada para o próximo dia 24 de julho, com reunião prévia no dia 23 de julho.

Fonte: CONTEC

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