Uma das regras de ouro adotadas por Jesús Zabalza, presidente no Brasil do Banco Santander desde junho, é reveladora das suas intenções. Quase que por decreto, ele estabeleceu que nenhum novo negócio será tocado se não tiver um retorno de 20%. O número "mágico" vale para tudo, de aquisições que o banco pretende fazer à abertura de agências. Até para o teatro que vai inaugurar neste ano, ao lado de sua sede. O esforço é para elevar a rentabilidade do banco. O Santander Brasil registrou um retorno sobre o patrimônio líquido de 11,2% no primeiro trimestre, muito abaixo da faixa de 20% exibida por seus dois principais concorrentes privados, Itaú Unibanco e Bradesco. A meta final é abrir espaço para sustentar o crescimento orgânico e por meio de aquisições.
Fonte: Valor Econômico