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Regra 85/95 garantirá economia de R$ 12 bi até 2018

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13/07/2015 - 08:54

A nova fórmula para cálculo das aposentadorias, proposta como alternativa pelo governo ao projeto aprovado no Congresso, garantirá uma economia de R$ 12,2 bilhões até o final do segundo mandato de Dilma; o sucessor da presidente será ainda mais beneficiado, com reduções de gastos de R$ 26 bilhões, mas projeções do Ministério da Previdência mostram que a economia se mantém nos dois quadriênios seguintes; o alarme começa a soar depois de 2030, pois a partir daí a nova fórmula passa a gerar gastos extras de R$ 10,2 bilhões; a elevação de gastos nos anos seguintes torna-se, segundo o ministro Carlos Gabas, da Previdência, "insustentável" e vira uma "ameaça" à sustentabilidade da pasta

A nova fórmula para cálculo das aposentadorias, proposta como alternativa pelo governo ao projeto aprovado no Congresso, garantirá uma economia de R$ 12,2 bilhões até o final do segundo mandato de Dilma. Pela proposta, quando a soma entre o tempo de contribuição e a idade for 85, para mulheres, e 95, para homens, é possível pedir aposentadoria pelo valor mais alto. A MP enviada pelo governo alterou a fórmula fixa aprovada pelo Congresso e estabeleceu que a soma subirá progressivamente até atingir 90/100.

O sucessor de Dilma será ainda mais beneficiado, com reduções de gastos de R$ 26 bilhões. Projeções do Ministério da Previdência mostram que a economia se mantém nos dois quadriênios seguintes.O alarme começa a soar depois de 2030. Entre 2031 e 2034, a nova fórmula passa a gerar gastos extras de R$ 10,2 bilhões. Isso já fez o governo avisar que a proposta, enviada ao Congresso como medida provisória, terá de ser revisada.

A elevação de gastos nos anos seguintes torna-se, segundo o ministro Carlos Gabas (Previdência), "insustentável" e vira uma "ameaça" à sustentabilidade da Previdência.

A mudança da forma de cálculo, segundo Gabas, levou a uma corrida aos postos da Previdência: cresceram 100% as consultas sobre se vale a pena se aposentar agora. Em sua opinião, a tendência é que as consultas não se transformem em pedidos de aposentadorias.

Se depender das centrais sindicais, porém, o governo terá novas batalhas no Congresso. CUT e Força Sindical vão tentar derrubar a progressividade e voltar ao modelo fixo vetado por Dilma. "A progressividade pode se transformar em algo pior do que o fator previdenciário", afirma o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, à Folha. Carmen Foro, presidente interina da CUT, concorda. Torres defende uma revisão da regra 85/95 dentro de cinco a seis anos.

Fonte: 247

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