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Questões locais voltam a pesar e dólar sobe 1,13%

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11/02/2014 - 10:08

Após quatro pregões consecutivos de queda, o dólar fechou ontem em alta em relação ao real. Além da preocupação com os países emergentes, diante da possibilidade de um aperto no mercado de crédito na China, questões domésticas, como o risco de racionamento de energia e de abastecimento de água, contribuíram para piorar o humor dos investidores.

No mercado local, o dólar comercial subiu 1,13%, encerrando a R$ 2,4060. A preocupação com questões internas configuram mais um elemento negativo num contexto já permeado por incertezas relacionadas ao crescimento econômico, inflação alta e lado fiscal em xeque. "O impacto no câmbio é mais pela questão macro. O Brasil já tem motivos suficientes de preocupação. Não precisa de mais esses", diz o diretor de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

O real parece ter se acomodado em um nível entre R$ 2,40 e R$ 2,45, e só não vai além porque o custo de carregamento de uma posição comprada em dólar ante o real é muito alto por conta da taxa de juros no Brasil em 10,5%, afirma o executivo da tesouraria de um banco estrangeiro.

O executivo destaca que, se não houver uma entrada de recursos do lado da conta financeira, o fluxo cambial voltará a ficar negativo e pressionará o real para baixo, uma vez que as exportações não têm mostrado uma recuperação, apesar de o câmbio ter se desvalorizado 16% desde 22 de maio de 2013.

Lá fora, o dólar subiu em relação às principais divisas emergentes, especialmente as moedas de países atrelados a commodities, depois que o banco central da China sinalizou que os custos de empréstimos vão subir, o que ampliaria risco de inadimplência e poderia arrastar para baixo o crescimento da economia chinesa.

Hoje, a atenção dos investidores estará direcionada para o discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, na Câmara dos Representantes. Há grande expectativa sobre que leitura ela dará aos relatórios mais fracos de emprego nos EUA divulgados recentemente e se eles podem mexer com a estratégia do Fed de cortar os estímulos monetários até o fim deste ano.

Dando continuidade à rolagem do lote de US$ 7,378 bilhões em swaps cambiais que venceriam no início de março, o Banco Central realiza hoje a renovação de mais 10.500 contratos, cuja operação pode totalizar US$ 525 milhões.

Fonte: Valor


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