Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

'Prévia do PIB' inicia segundo trimestre com alta de 0,12%

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
13/06/2014 - 09:50

Alta foi registrada em abril, primeiro mês do segundo trimestre.
Segundo IBGE, alta do PIB no primeiro trimestre foi de 0,2%.

O nível de atividade da economia brasileira iniciou o segunto trimestre deste ano com pequena expansão, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruno (PIB) – registrou aumento de 0,12% em abril, o primeiro mês do segundo trimestre. Neste caso, a comparação foi feita pelo indicador dessazonalizado, ou seja, sem influência das variações por época do ano.
Em comparação com março, quando o indicador havia registrado alta de 0,05% (número revisado), houve pequena aceleração. Já no acumulado de doze meses até abril, também segundo o BC, a prévia do PIB registrou alta 2,19%.
Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O mesmo aconteceu no primeiro, no segundo e no terceiro trimestres de 2013. Entre julho e setembro do ano passado, o indicador teve retração de 0,21%, mas o PIB caiu mais (0,5%), e também no primeiro trimestre deste ano, quando o IBC-Br avançou 0,29% e o PIB avançou 0,2%.
O Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.
IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 11% ao ano e a perspectiva do mercado financeiro é de que permaneçam neste patamar até o fechamento deste ano.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Fonte: G1 
Tópicos:
visualizações