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Prévia da inflação oficial acelera por alimentos e transportes

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24/03/2014 - 10:13

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,73% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) avançou 0,73% em março pressionado pelos preços de alimentos e passagens aéreas, aproximando-se de 6% no acumulado em 12 meses. Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o indicador, prévia da inflação oficial do País, atingiu 5,90% em 12 meses até março, ante 5,65% em fevereiro, quando avançou 0,70% na comparação mensal.

A meta de inflação do governo é de 4,5% pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Ambos os resultados ficaram em linha com as medianas em pesquisa da Reuters. Segundo o IBGE, o maior impacto no índice de março veio do grupo Alimentação e Bebidas, de 0,27 ponto percentual, após alta de 1,11%. Em fevereiro o grupo havia avançado 0,52%. Outros índices inflacionários já haviam mostrado pressão dos alimentos sobre os preços ao consumidor devido à seca em grande parte do Brasil no começo do ano. No IGP-M, por exemplo, os produtos agropecuários já vinham registrando fortes altas no atacado.

​Também se destacou no mês o grupo Transporte, com alta de 1,22% no mês ante variação negativa de 0,09% em fevereiro. Com isso, o grupo teve impacto de 0,23 ponto percentual no IPCA-15 de março. O principal responsável por esse avanço em Transportes foi o preço de tarifas aéreas, que subiram 27,08% em março após queda de 20,36% no mês anterior. O item foi o principal impacto individual no IPCA-15 do mês com 0,11 ponto percentual.

Juntos, os grupos Alimentação e Bebidas e Transportes somaram 0,50 ponto percentual, segundo o IBGE, sendo responsáveis por 68% do índice do mês. Nesta semana, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, repetiu que os efeitos da política monetária são cumulativos e se mostram com defasagens, e defendeu que a recente alta nos preços de alimentos tende a ser um choque temporário, mas que a política monetária deve agir para que esse movimento se limite ao curto prazo.

Desde abril passado, o BC já elevou a Selic em 3,5 pontos percentuais, para o atual patamar de 10,75%, a fim de combater a inflação. Com os recentes sinais de pressão sobre os preços, os agentes econômicos começam a apostar que o ciclo de aperto vai se estender para maio, com mais duas altas de 0,25 ponto na taxa básica de juros. Outro fator de risco à inflação são os preços de serviços e o encarecimento dos custos da energia por conta do acionamento das usinas térmicas. De acordo com a pesquisa Focus do BC, a expectativa é de que o IPCA encerre 2014 a 6,11%.

Fonte: TERRA


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