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Peso de empresas diminui no BTG

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06/11/2014 - 09:14

O BTG Pactual passou os últimos anos virando notícia com seus investimentos em empresas. Agora, está em curso uma transição de modelo, na qual atividades de corretagem, crédito e, sobretudo, gestão de recursos vão ganhar mais peso nos resultados. São as "áreas de clientes", em que o foco é a prestação de serviços e não a alocação de capital do próprio banco.

"Em termos de mix de negócios, estamos nos movendo claramente na direção de receitas ligadas a franquias que na de receitas ligadas a mercados", afirmou ontem o presidente do BTG, André Esteves, em teleconferência com analistas.

A unidade chamada de "principal investments" - que reúne o private equity e os investimentos com capital próprio do BTG em empresas, setor imobiliário e mercados globais - tende a perder relevância nos números do banco. Com desempenho irregular, a área é uma das maiores fontes de oscilação nos resultados do grupo.

No terceiro trimestre, a área teve resultado negativo de R$ 164 milhões, considerando a diferença entre a receita e os custos de funding. Perdas em investimentos em títulos de crédito afetaram o resultado. No entanto, ativos no setor imobiliário e participações em empresas também foram motivo de perdas em períodos anteriores. No segundo trimestre de 2012, quando o BTG abriu o capital, os investimentos proprietários geraram quase um terço da receita.

A mudança de modelo ficará mais evidente quando for fechada a compra do private banking suíço BSI, anunciada em julho. Somado a ele, o BTG terá mais de US$ 200 bilhões em ativos sob gestão, quase o dobro do volume atual.

 

Fonte: Valor Econômico

 

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