Para fechar as contas do ano, o governo Dilma Rousseff decidiu mais uma vez recorrer a “receitas extraordinárias”, ou seja, que não fazem parte da arrecadação cotidiana de impostos e outras fontes de recursos.
Segundo a revisão bimestral do Orçamento, divulgada ontem, o dinheiro adicional virá da ampliação dos programas de parcelamento de dívidas tributárias, conhecidos pela sigla genérica de Refis.
Nas contas do governo, as regras oferecidas aos contribuintes em atraso com o Fisco - a maior parte delas ainda em tramitação no Congresso - renderão, a partir de agosto, R$ 12,5 bilhões.
Não é muito em comparação com a receita total da União, mas é o suficiente para livrar o governo da obrigação de cortar despesas imediatamente para o cumprimento de suas metas fiscais.
Como a arrecadação tem crescido abaixo do esperado, foram reduzidas as projeções para tributos importantes como o Imposto de Renda e o IPI .
Fonte: Jornal O Popular