Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Mudança na carreira exige planejamento

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
29/06/2015 - 09:00

Especialistas lembram que o ideal é planejar a transição por no mínimo três anos, para avaliar situações inerentes ao novo desafio na profissão

Promover mudança na carreira exige coragem, planejamento e maturidade. Por isso, o momento ideal para a guinada na vida profissional gira em torno dos 40 anos, quando o trabalhador já passou por fases de exploração, desenvolvimento e estabilidade.

Em geral, esse desejo é fomentado pela vontade de fechar o ciclo de vida no trabalho com chave de ouro, após anos de dedicação ao mundo corporativo. Embora seja um caminho cheio de percalços, o profissional pode mitigar os resultados negativos típicos da fase de transição.

Na avaliação da coach Andrea Deis, a transição deve ocorrer paulatinamente. O ideal é que, enquanto está trabalhando numa empresa, comece um planejamento de no mínimo três anos nos quais serão avaliadas situações inerentes ao novo negócio como tempo de maturação da empresa, viabilidade e concorrência.

reserva

Por isso, é imprescindível uma reserva de recursos para superar os primeiros anos de vida da nova carreira. Neste período, 35% do plano já deve estar em operação. “Nunca, nunca mesmo invista mais de 60% de suas reservas no plano b”, ressalta Andrea Deis.

A veemência diz respeito ao tempo de resgate desse investimento. Um novo negócio demora até quatro anos para apresentar resultados positivos. Outro ponto levantado é que alguns planos tendem a ser fantasiosos. Uma dica é fugir de modismos. “Cuidado com aqueles sonhos de papai Noel, além disso, modismos são sazonais.”

Andrea explica que a mudança de carreira está ligada à realização pessoal. É preciso autoconhecimento e ter familiaridade com o negócio. “Mesmo que seja inovador, o profissional precisa se identificar com o novo negócio, senão a possibilidade de dar errado é alta”, ensina.

Ela conta que é comum realizar análise de vocação em executivos que estão em plena fase de produtividade e sucesso cujo resultado diverge da atual área. “Descobrimos a identidade do profissional”, explica.

Profissionais de recursos humanos afirmam ainda que a família deve ser informada logo no início do planejamento. A justificativa é que ela pode ser afetada diretamente com os novos desafios e, para atingir o sucesso, será preciso o apoio de todos. Converse também com outros profissionais que atuam no mesmo ramo para sentir o mercado e tentar trilhar atalhos para futuros problemas.

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações