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Mercado prevê dólar a R$ 2,70 no fim do ano

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16/08/2013 - 08:53

Nesta quinta-feira, moeda americana fechou em alta de 1,14%, a R$ 2,339, maior preço desde 10 de março de 2009. O impacto foi sentido em 15 das 20 principais moedas emergentes. No Brasil, acumula alta de 14,4% no ano, apesar de atuações do Banco Central

16 de Agosto de 2013 às 06:29

247 – Numa sequência de altas sucessivas, o dólar pode chegar a R$ 2,70 no fim do ano, de acordo com Ricardo Rocha, professor da FIA, entidade ligada à USP.

O dólar à vista fechou em alta de 1,14%, a R$ 2,339, maior preço desde 10 de março de 2009. O impacto foi sentido em 15 das 20 principais moedas emergentes. No Brasil, acumula alta de 14,4% no ano.

A atuação do Banco Central, que interveio no câmbio, não conseguiu impedir que o dólar fechasse em alta pelo quarto dia seguido. A autoridade monetária vendeu US$ 1,983 bilhão no mercado futuro no início da manhã. Mesmo assim, a cotação atingiu R$ 2,3517 na máxima do dia, por volta das 11h10.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências devido à perspectiva de que o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de dólares em circulação cai, aumentando o preço da moeda em todo o mundo.

Nos últimos meses, o governo brasileiro tem tomado medidas para conter a valorização do dólar. Além de vender dólares no mercado futuro, o Banco Central retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos.

A equipe econômica também retirou barreiras à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF.

Fonte: 247


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