São Paulo - A Bovespa fechou em alta ontem ajudada por um movimento de recuperação depois de ter encerrado a segunda-feira no patamar mais baixo desde abril deste ano. O Ibovespa subiu 3,62%, para 52.330,03 pontos.
Após a reação negativa anteontem à reeleição da presidente Dilma Rousseff, as atenções dos investidores estão concentradas na definição de quem comandará o Ministério da Fazenda e nas medidas prometidas pela presidente Dilma para impulsionar a economia. Em entrevista na noite de anteontem, a presidente afirmou que anunciará até o fim do ano medidas para transformar e melhorar o crescimento econômico, dando início às reformas necessárias ao País já em novembro, além do combate à corrupção. Dilma evitou falar de quem ocupará o novo governo, mas nomes como o do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e do ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa apareceram como as possíveis opções para o cargo.
As ações de empresas estatais e de bancos foram os destaques positivos da sessão. Petrobras ON (+4,24%) e Petrobras PN (+5,18%). Segundo operadores, há expectativas sobre um possível anúncio, em breve, de reajuste dos preços dos combustíveis. Fonte do governo afirma que a medida viria para “acalmar” o mercado financeiro. O Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre o “timing” do aumento de preço, mas o tema estará na pauta da reunião do conselho da companhia, na sexta-feira.
Eletrobras ON e Eletrobras PNB registraram avanço de 5,59% e 7,26%, respectivamente. Banco do Brasil subiu 7,17%, seguido por Bradesco PN, com alta de 6,77% e Itaú Unibanco (+5,94%).
O dólar fechou no menor patamar da sessão ontem à medida que os investidores promoveram ajustes após os ganhos acentuados registrados no dia anterior. No fim da sessão, o dólar à vista recuou 2,14%, a R$ 2,4720, na cotação mínima.
Fonte: Jornal O Popular