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Mercado: Dólar sobe 1,33%, a R$ 2,171

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18/06/2013 - 10:11

Moeda norte-americana registra o maior valor em quatro anos. Banco Central intervém no final do pregão e reduz cotação

São Paulo - O dólar ultrapassou o patamar de R$ 2,16 pela primeira vez em mais de quatro anos. Ao longo do dia, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 2,1780. Mas o Banco Central (BC) fez uma intervenção no fim do pregão e reduziu a cotação. O dólar fechou em R$ 2,1713 ontem, alta de 1,33% ante o pregão de sexta-feira.

Durante toda a sessão de negócios, a divisa dos EUA operou em alta. O BC esperou para ver se o mercado, por conta própria, tentaria conter o movimento de alta desenfreada, comentou um profissional da mesa de câmbio de um grande banco. “Mas o dólar subiu muito e o BC teve de intervir”, disse.

“O mercado testou o BC, que entrou tarde nos negócios mas vendeu um lote grande, de quase R$ 2 bilhões. Só que o mercado está tomador (de dólares) mesmo, e a moeda para julho (cotação do mercado futuro) voltou a acelerar a alta depois de um tempo”, acrescentou o operador.

A intervenção do BC ocorreu perto das 16h30, no encerramento do pregão do dólar à vista. Com uma operação com efeito equivalente à venda de dólares no mercado futuro, o BC negociou 39,1 mil contratos, no valor de US$ 1,97 bilhão.

Fed

No início do pregão, a alta do dólar foi limitada pelo sentimento de cautela antes da reunião do Federal Reserve (Fed), banco central nos EUA, que pode trazer sinais sobre o futuro do estímulo monetário no país.

“O que vai pegar é o Fed amanhã (hoje), então o pessoal está em compasso de espera”, resumiu o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca. Declarações recentes de autoridades do Fed, incluindo de seu presidente, Ben Bernanke, alimentaram expectativas de que a autoridade monetária comece a reduzir o seu programa de estímulo, diante de sinais de recuperação econômica no país. Se isso ocorrer, haveria diminuição na oferta de dólares nos mercados.

À tarde, o Financial Times acirrou os debates, ao informar que o presidente do Fed, Ben Bernanke, provavelmente sinalizará que a instituição está perto de reduzir suas compras mensais de US$ 85 bilhões em ativos, ressalvando que os próximos movimentos do banco central dependem do que ocorrer com a economia.

As preocupações com o Fed, aliadas a questionamentos sobre a economia brasileira, levaram a uma mudança de patamar no câmbio em maio, que viu o dólar começar o mês cotado e R$ 2,01 e fechar perto de R$ 2,15, nível visto até agora.

Brasil

À tarde, o dólar passou a subir frente ao real, mais do que em comparação a moedas de países que também dependem da exportação de commodities, como Austrália e Canadá. “O mercado também está aproveitando para testar o BC, para ver se ele vai entrar vendendo”, comentou Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

O ambiente de preocupação com a economia brasileira é um dos motivos para o avanço da moeda norte-americana.

Site do BC compara cotações

Brasília - O Bradesco ofereceu o câmbio mais alto do País no mês passado para quem comprou US$ 100 em espécie, de acordo com uma pesquisa feita pelo Banco Central (BC). No mesmo período, quem ofertou a cotação mais elevada para 100 euros foi o Banco do Brasil. Agora, as comparações podem ser feitas pelos próprios consumidores antes de viajar.

As cotações do ranking podem variar de acordo com a quantidade de moeda adquirida. No caso da compra de US$ 100, a diferença, conforme o site do BC, chegou a 15% ou uma economia de até R$ 32 para quem pesquisar mais.

Os valores apresentados no site do BC não necessariamente serão os das instituições quando o consumidor fizer a troca. Além de a cotação variar diariamente, pode haver diferenças de preços de acordo com a localização do ponto de venda. Há variações também para o câmbio em espécie e em cartão pré-pago.

O serviço que o BC passa a prestar é o de apresentar o Valor Efetivo Total (VET) médio praticado pelas instituições que têm autorização para operar no mercado de câmbio. A ideia da instituição foi facilitar a comparação do resultado geral a ser pago pelo consumidor. Isso porque um banco pode oferecer uma cotação mais baixa do que uma corretora, mas acabar cobrando mais no final da transação devido a tarifas.

Ao apresentar o VET, os componentes que formam o preço final estão embutidos na conta. O sistema é semelhante ao que o BC criou para os clientes compararem tarifas bancárias.

Fonte: Jornal O Popular


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