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Mercado de trabalho Brasileiro está melhor que o Brasil

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05/03/2013 - 10:10

Segundo o Ipea, enquanto o PIB cresceu 0,9% em 2012, a massa de salários teve aumento de 6,3% no ano

(Agência Estado) 05 de março de 2013 (terça-feira)

Rio - A força do mercado de trabalho no País mostra que os brasileiros estão melhores do que o próprio Brasil, apontou Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, a baixa taxa de desemprego brasileira é o que diferencia o País de grandes economias europeias, apesar de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ter ficado em patamar semelhante ao desses países em 2012.

“Se o PIB é um retrato do Brasil, o mercado de trabalho é um bom retrato do brasileiro. A conclusão é que os brasileiros estão melhor que o Brasil”, afirmou o presidente do Ipea. “O pibinho não chegou ao bolso do trabalhador.”

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,9% em 2012 frente a 2011, enquanto a massa de salários teve um aumento de 6,3% no ano. “O bolso do brasileiro está crescendo mais que o PIB, então existe um descompasso”, declarou Néri.

Reticentes

O economista lembrou que as empresas estão reticentes a demitir trabalhadores, porque o mercado de trabalho está apertado, o que favorece os empregados, que ganham maior poder de barganha.

Neri citou redução no desemprego, aumento na taxa de atividade, elevação dos salários e queda na jornada de trabalho. “O mercado de trabalho vem surpreendendo há alguns anos. Talvez 2012 tenha sido o ápice dessa surpresa”, comentou o economista.

Na avaliação do executivo, o mercado de trabalho atualmente é um “baluarte” do País, mesmo que os aumentos reais de salários não sejam acompanhados por ganhos de produtividade de empresas. “Se o mercado de trabalho desandar, aí sim várias coisas podem desandar na economia”, previu.

Aumento

O Ipea avalia que os trabalhadores possam conseguir um novo aumento no rendimento real em 2013, mas que a taxa de desemprego não deve recuar além do registrado no ano passado. Em dezembro de 2012, a taxa de desemprego ficou em 4,6%.

“Melhorar, acho que seria mais difícil. Talvez a gente mantenha esse patamar que a gente viu em 2012. Inclusive, no final do ano de 2012, a gente vê que a taxa começa a se aproximar bastante (da registrada) do fim de 2011”, avaliou Carlos Henrique Corseuil, diretor-adjunto da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea.

Fonte: Jornal  O Popular


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