Apesar da alta das bolsas norte-americanas no retorno do feriado, a Bovespa deu de ombros e operou majoritariamente em baixa, pressionada pela venda de estrangeiros e com a queda firme de elétricas, Petrobras e Vale. O setor financeiro também se destacou, com a proximidade do julgamento dos planos econômicos pelo STF, hoje.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,44%, aos 52.172,36 pontos, menor patamar desde os 51.626,69 pontos de 30 de abril. O giro financeiro totalizou R$ 5,479 bilhões.
As ações dos bancos tiveram muita volatilidade, em meio a um noticiário farto nesta véspera do julgamento da constitucionalidade dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Pela manhã, os papéis dispararam depois da informação que o Supremo Tribunal Federal deve adiar por tempo indeterminado o julgamento. Após o fechamento, o Idec entrou com recurso junto ao STF para que o julgamento seja mantido.
No final da sessão, apenas Bradesco seguiu em baixa, de 1,53%. Itaú Unibanco PN subiu 0,06%, BB ON, 0,62%, e Santander Unit, 0,73%. As elétricas também se destacaram em baixa ontem, com o noticiário negativo em torno da possibilidade de racionamento no País. O setor fechou com queda bastante firme: Copel PNB, -4,75%, liderou as baixas do Ibovespa Cesp PNB, -3,36%; Energias do Brasil ON, -3,16%; CPFL ON, -2,91%; Eletrobras ON, -3,05%; Eletrobras PNB, -2,33%. Cemig PN caiu 3,98%, a terceira maior baixa do índice.
Petrobras e Vale foram porta de saída de investidores ontem. Petrobras ON caiu 2,21% e PN, 2,07%. Vale ON recuou 1,72% e Vale PNA, 0,86%.
O dólar subiu ante o real ontem impulsionado por indicadores norte-americanos positivos e pelas especulações sobre mudanças no programa de swap cambial do Banco Central (BC). O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,2410, uma alta de 0,76%
Fonte: Jornal o POPULAR