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Mercado aumenta projeções para inflação

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11/08/2015 - 09:03

Previsões do Relatório de Mercado Focus indicam elevação da taxa de 9,25% para 9,32% em 2015

Brasília - O esforço do Banco Central de tentar levar os agentes financeiros a preverem uma inflação mais baixa no ano que vem deu um passo para trás. No Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pela instituição os participantes aumentaram as projeções para o IPCA deste e do próximo ano, mas reduziram as de 2017, que estavam congeladas nas últimas semanas. Mais uma vez, derrubaram as estimativas para a atividade e aumentaram a expectativa para a cotação do dólar.

No documento, a previsão para a inflação de 2015 subiu de 9,25% para 9,32%, empurrada também pelo comportamento dos preços administrados ou monitorados pelo governo, que avançaram para 15,14%. Para 2016, esse conjunto de itens recuou de 6,00% para 5,90%. Nem isso, no entanto, ajudou o prognóstico dos economistas para a taxa de inflação do ano que vem, que deve ficar em 5,43%, e não mais em 5,40% como esperavam nas últimas semanas.

O objetivo do BC é levar a inflação para a meta de 4,50% no encerramento de 2016 e, por meio da alta da taxa básica de juros e de discursos fortes, a instituição vinha conseguindo algum feito nos últimos meses sobre as projeções. Recentemente, no entanto, a própria autarquia admitiu que havia “novos riscos” e agora o mercado já enxerga algo no radar também.

Melhora

Algum alento é esperado só para daqui a dois anos. O ponto central do boletim Focus mostrou que houve uma baixa das estimativas de inflação de 2017 de 4,70%, onde estavam estacionadas nas últimas semanas, para 4,62% agora. Para 2018 e 2019, as medianas seguem em 4,50%. Os economistas do setor privado não mudaram sua expectativa de que a taxa básica de juros permanecerá nos atuais 14,25% ao ano até abril do ano que vem.

Uma das pressões sobre os preços vem do dólar, que sofreu incremento nas previsões. Para o fim de 2015, a cotação projetada pelo mercado agora é de R$ 3,40, enquanto a de dezembro de 2016 aumentou para R$ 3,50. Esse comportamento se refletiu negativamente sobre o conhecido índice de inflação que reajusta os alugueis, o IGP-M, cuja estimativa avançou para 7,69% em 2015.

Fonte: Jornal O Popular

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