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Mantega pede que bancos privados aumentem o crédito em 2013

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06/02/2013 - 09:58

Crédito avançou em 2012, mas foi insuficiente para estimular economia, diz. Segundo ministro, bancos estão dispostos a emprestar mais neste ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que solicitou aos bancos privados nesta terça-feira (5), durante reunião em São Paulo, que acelerem a concessão de crédito neste ano. Segundo ele, o aumento do crédito, no ano passado, foi "insuficiente" para estimular o crescimento da economia brasileira.

Dados do Banco Central mostram que o volume total de crédito ofertado pelos bancos cresceu 16,2% em 2012 e somou R$ 2,35 trilhões no fim do ano passado. Com isso, registrou desaceleração frente ao ano anterior, quando foi verificada uma alta de 19%. De acordo com a autoridade monetária, a alta do crédito, no ano passado, foi puxada principalmente pelos bancos públicos. 

"A perspectiva dos bancos é de que 2013 será melhor. Eles [bancos privados] estão dispostos a emprestar mais. Eles estão otimistas com a situação da economia", declarou Mantega a jornalistas. Segundo o ministro, a concessão de crédito pelos bancos privados subiu de 7% a 8% no ano passado, o que, em sua visão, é "muito pouco". "Eles eles deveriam ter emprestado mais ou menos 12%, 14% [de alta]. Ficaram muito aquém. Para este ano, os grandes bancos estão falando de 15% a 17% de expansão", informou ele.

O ministro da Fazenda disse ainda que os bancos públicos, controlados pelo governo federal, continuarão na trajetória de expansão do crédito em 2013. "Uma das coisas que segurou um pouco a economia brasileira no ano passado foi crédito, e principalmente o crédito ao consumidor. Cresceu muito pouco frente a anos anteriores. Então, o que foi conversado [com os bancos] é que não é uma sangria desatada. Não é para sair soltando crédito de forma irrestrita. Mas, dentro da responsabilidade, da sustentabilidade, que haja uma ligeira elevação no volume de crédito. Isso vai dar um impulso para a economia", avaliou Mantega.

Questionado sobre o spread dos bancos (diferença entre o que pagam pelos recursos e o valor cobrado do cliente final), o ministro observou que está havendo uma queda gradual nos últimos anos. "Hoje não é o spread que é o obstáculo. O que está faltando é volume de crédito. Se você aumentar o volume, melhora a economia e cai a inadimplência. Chega uma hora que a inadimplência, para cair, precisa de mais crédito. O cidadão que tinha tomado empréstimo, depois ficou sem crédito para pagar a conta. O tomador paga a conta tomando um novo crédito. Isso se chama rolagem", concluiu ele.

Fonte: G1


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