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Mantega: governo prevê aumento de tributos

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05/05/2014 - 10:04

Ministro da Fazenda admite hipótese de elevar impostos sobre bens de consumo a fim de cumprir meta do superávit fiscal; "O compromisso com o cumprimento de um superávit primário de 1,9% do PIB é irreversível. Vamos cumprir essa meta, e serão feitos os ajustes necessários", disse; segundo Guido Mantega, reajuste de 10% do Bolsa Família não afetará contas públicas; "O aumento do Bolsa Família será absorvido sem nenhum comprometimento da meta fiscal"

247 – O governo trabalha com a previsão de aumento de tributos para cumprir a meta do superávit fiscal, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista concedida ao jornal O Globo neste domingo. "O compromisso com o cumprimento de um superávit primário de 1,9% do PIB é irreversível. Vamos cumprir essa meta, e serão feitos os ajustes necessários", afirmou.

"Temos uma previsão de aumento de alguns tributos. Foi o que aconteceu, por exemplo, na tabela de bebidas (...). Haverá alteração no PIS/Cofins sobre importação (...). O que também poderíamos fazer é (alterar a) tributação sobre bens de consumo. O IPI dos carros, que foi reduzido no passado, por exemplo, está sendo recomposto. Não há uma decisão ainda, mas ele poderá subir agora em junho. É esse tipo de medida", explicou o ministro.

Segundo Mantega, porém, o governo trabalha mais com a contenção de gastos e conta ainda com a recuperação da arrecadação devido à melhoria do crescimento econômico. De acordo com o ministro, "nada impede que nós possamos fazer mais redução de despesas. Já fizemos um corte de R$ 44 bilhões no Orçamento e nada impede que, se for necessário, façamos algum corte adicional para que o fiscal seja cumprido na íntegra".

O titular da Fazenda garante que o reajuste de 10% no programa Bolsa Família, anunciado pela presidente Dilma Rousseff em pronunciamento pelo Dia do Trabalhador, na noite de quarta-feira, não comprometerá as contas públicas. "Não é uma despesa expressiva, e estaremos compensando isso com aumentos de arrecadação ou redução de gastos, se for necessário (...). O aumento do Bolsa Família será absorvido sem nenhum comprometimento da meta fiscal", disse.

Sobre mercado de trabalho, Mantega disse que o governo vem discutindo uma proposta para que a empresa não demita o trabalhador, e sim reduza sua jornada de trabalho quando houve queda nas vendas. Ele diz que, para o setor automotivo, que ameaça demitir por causa de problemas nas vendas, "já existe um retorno gradual do IPI, mas estamos olhando para as dificuldades do setor", mas afirma não ver necessidade de demissões no setor automotivo. O ministro voltou a dizer que "houve uma redução drástica do crédito" para financiamento de carros no País, fato que foi negado pelos bancos nessa semana.

Fonte: 247


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