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Levy diz ter confiança em ajuste

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08/09/2015 - 08:35

Na Espanha, ministro afirma que ações do governo vão recolocar o País no caminho do crescimento

Madri – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou “ter bastante confiança” de que a política macroeconômica adotada pelo governo, com ajuste fiscal e combate firme à inflação, levará o País ao rumo do desenvolvimento. O ministro participou ontem de evento sobre Infraestrutura realizado pelo jornal El Pais, em Madri, que reuniu cerca de 150 empresários e investidores.

“Quando se faz um ajuste, primeiro tem mais custos do que resultados, em todos os países é assim, como aqui na Espanha”, destacou Levy.

“No Brasil, será mais rápido do que na Espanha por todas as razões. O ministro havia ressaltado no sábado, em Ancara, na Turquia, que acredita ver o PIB apresentando crescimento no final do ano, na margem.

O ministro destacou ontem que é importante a sociedade entender a importância do que está sendo feito pelo governo para incrementar a gestão das contas públicas, que é um esforço necessário inclusive para recuperar os índices de confiança dos agentes econômicos, sobretudo empresários e consumidores. “E principalmente (precisamos) focar nas coisas mais estruturais que vão criar esse novo Brasil que a gente quer ver logo”, apontou. Entre estas mudanças estão revisão de desonerações de impostos e simplificação na área tributária.

Ele afirmou ainda que o governo resolveu tomar medidas, de políticas fiscal, monetária e cambial, e com isso a economia “começa a se reequilibrar.”

Segundo o ministro, outra parte importante do “realinhamento” da economia veio do câmbio, que gerou mais estímulos para o setor externo, especialmente com registro de saldo positivo das exportações sobre as importações.

“O nosso balanço de pagamentos tinha um déficit crescente e começa a diminuir. A balança comercial tem superávit e a contribuição do setor externo para o crescimento do PIB pela primeira vez, desde 2005, foi positiva em 12 meses, terminados no segundo trimestre, cuja contribuição foi de praticamente de 1%.”

O ministro ressaltou a correção de preços administrados, a inflação subiu, mas com a ação “muito consistente” do Banco Central para atacar a inflação, o que “pela primeira vez vai vendo essa convergência de (expectativas) de maneira bastante significativa.”

Fonte: Jornal O Popular

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