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Juros futuros terminam em alta, após atuação do Tesouro Nacional

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22/09/2015 - 09:45

Os investidores colocaram prêmios nos contratos futuros em meio ao cenário político conturbado e ao temor de que o Congresso não vá colaborar com o governo para o ajuste fiscal

 

 

Os juros futuros subiram pelo terceiro dia consecutivo nesta segunda-feira (21/9) principalmente na parte da manhã, mas perderam força ao longo da tarde, depois da atuação extraordinária do Tesouro Nacional recomprando títulos e anunciando resgate de mais papéis amanhã. O DI janeiro de 2017 encerrou em 15,61%, de 15,43% no ajuste de sexta-feira; o DI janeiro de 2019 marcava 15,95%, de 15,81% no ajuste anterior; e o DI janeiro de 2021 passou de 15,73% para 15,81%.

Os investidores colocaram prêmios nos contratos futuros em meio ao cenário político conturbado e ao temor de que o Congresso não vá colaborar com o governo para o ajuste fiscal. O governo deve enviar ainda hoje para o Congresso a proposta de ajuste, dependente, em boa medida, da recriação da CPMF, que tem grande rejeição entre os parlamentares. A Fazenda defende que o imposto tenha alíquota de 0,20% e vigore por quatro anos.


No entanto, o Tesouro Nacional ajudou a tirar pressão das taxas ao anunciar leilões de venda de até 150 mil NTN-F e recompra de até 1 milhão desses títulos nesta segunda-feira mesmo. Além disso, realizará amanhã leilões simultâneos de compra e venda de NTN-B, em substituição ao leilão de venda tradicional.

Dessa forma, a instituição dá uma porta de saída aos investidores, evitando distorção ainda maior nas taxas e aumento de estresse no mercado. Por isso a decisão foi vista com bons olhos. Ao término da sessão regular, as taxas também desaceleravam o avanço na esteira das declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Ele defendeu que não se derrube o veto presidencial ao reajuste dos servidores do Judiciário, o que, em tese, contribuiria para estancar os gastos do governo. "É acender fósforo no tanque gasolina. Não sou partidário disso", afirmou Cunha ao chegar à Câmara.

 

Fonte: Correio Braziliense

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