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Inflação volta a subir em Goiânia

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07/10/2015 - 08:28

No mês de setembro, a inflação de Goiânia  voltou a subir, com variação de 0,66%, depois de ter recuado em agosto (-0,06%), pela primeira vez no ano. 

Com isso, o acumulado no ano foi para 9,69%, maior índice para o período desde 1995 e quase que o dobro do período no ano passado, de 5,16%. Nos últimos 12 meses o índice atingiu 13,09%, conforme mostra pesquisa da Gerência de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).

O aumento em setembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia foi provocado basicamente pelos grupos habitação (de-0,69%, registrado em agosto, para 3,27%, no mês passado) e alimentação (de -0,43% para 1,24%). Os itens que tiveram o maior peso foram o gás de cozinha que subiu 19,44% e energia elétrica, 3,72%. No grupo de alimentos, os reajustes ocorreram em itens como o frango (8,30%), carne bovina (2,12%), com destaque para o contra-filé que subiu 7,21%, carne suína (5,94%), batata inglesa (18,58%), cerveja (3,78%), arroz (1,77%) e laranja pera (8,03%).

O gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais, Marcelo Eurico de Sousa, cita que dos nove grupos que compõem o IPC-Goiânia, sete apresentaram decréscimos e apenas dois tiveram acréscimos. Porém, esses dois – habitação e alimentação – são os que mais pesam na formação do índice, e automaticamente, no bolso do consumidor.

Decréscimos

O grupo que registrou o maior decréscimo foi o do vestuário (-2,16%), puxado pela queda do preço de camiseta masculina (-8,97%), sapato masculino (-10,09%) e sandália infantil (-4,47%).  Em saúde e cuidados pessoais (-0,82%), os pesquisadores do IMB observaram recuo nos preços de alguns medicamentos como vasodilatador/pressão arterial (-7,07%) e antialérgico (-4,08%).

As promoções efetuadas pelas lojas contribuíram também para a diminuição dos preços dos artigos residenciais (-0,38%), com destaque para o rack de TV e som (-11,77%) e guarda roupa de solteiro (-11,17%). No grupo comunicação (-0,36%) foram registrados menores preços em serviços de telefonia pré-pago (-1,96%) e no pós-pago (-1,67%). 

Os itens que influenciaram o grupo de despesas pessoais (-0,29%) foram brinquedos (-6,39%) e ingresso para futebol (-6,25%).  No transportes (-0,16%), houve variação negativa no preço da motocicleta (-4,46%) e passagem de ônibus interestadual (-7,88%).  No grupo educação, a diminuição de 9,79% em cursos de informática ajudou a manter o índice negativo em -0,14%.

Dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente pelo IMB/Segplan, em setembro, 90 apresentaram elevação, 86 tiveram variação negativa e 29 ficaram estáveis.

Cesta básica

Em setembro, o valor dos 12 itens que compõem a cesta básica, pesquisada em Goiânia, caiu 0,37%, em relação a agosto, passando a custar R$ 286,58, o correspondente a 36,37% do salário mínimo vigente no País. No ano, o custo da cesta já subiu 6,89%, e em 12 meses, 15,57%.

Em setembro, no custo da cesta básica em Goiânia, tiveram alta a carne bovina, leite, feijão, arroz, farinhas/massas, café e açúcar. O pão ficou estável, enquanto registraram queda os preços de legumes/tubérculos, margarina, óleo e frutas.

Fonte: Jornal O Popular

 

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