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Inflação pelo IGP-DI desacelera para 0,31% em janeiro, diz FGV

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05/02/2013 - 10:52

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou para 0,31% em janeiro, ante alta de 0,66% em dezembro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 8,11% em 12 meses. Em janeiro do ano passado, a variação foi de 0,30%.

Dentre os componentes do IGP-DI, o Índice Nacional de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% no indicador geral, passou de alta de 0,74% em dezembro, para estabilidade em janeiro. O IPA de produtos agropecuários saiu de alta de 1,27% para queda de 1,62%. Já o de produtos industriais subiu de 0,53% para 0,67%.

As maiores influências positivas no IPA partiram de tomate (de 14,50% em dezembro para 60,86% em janeiro), laranja (15,41% para 22,60%), minério de ferro (de 0,96% para 2,02%), mandioca (7,36% para 7,14%) e batata inglesa (-8,02% para 20,62%).

Essas altas, contudo, foram contrabalançadas por quedas em soja em grão (-1,69% para -14,23%), farelo de soja (1,15% para -6,78%), milho (3,47% para -3,21%), arroz em casca (-3,71% para -4,70%) e leite in natura (1,22% para -1,24%).

Inflação ao consumidor

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - subiu 1,01%, de 0,66% em dezembro.

Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação maiores.

A maior contribuição partiu do grupo educação, leitura e recreação (0,64% para 3,99%), em que o destaque foi o item cursos formais, cuja taxa passou de estabilidade para alta de 8,11%.

Também apresentaram alta os grupos: alimentação (1,26% para 2,18%) e despesas diversas (1,60% para 4,22%), por conta de hortaliças e legumes (2,91% para 20,02%) e cigarros (3,85% para 9,31%), respectivamente.

Taxas menores foram registradas nos grupos habitação (0,42% para -0,17%), transportes (0,33% para 0,20%), vestuário (0,60% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (0,50% para 0,40%) e comunicação (0,03% para 0,02%).

Nessas classes de despesa, as maiores influências partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,87% para -5,19%), tarifa de táxi (8,54% para -7,60%), roupas (0,73% para -0,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,54% para -0,48%) e mensalidade para TV por assinatura (0,16% para zero), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou variação de 0,58%, em janeiro, de acordo com a FGV. Em dezembro, a taxa foi de 0,47%. Dos 85 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 11 apresentaram taxas abaixo de 0,10%, linha de corte inferior, e 36 registraram variações acima de 1,12%, linha de corte superior. Em janeiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 73,37%, ante 70,71%, no mês anterior.

Construção Civil

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, alta de 0,65%, acima do resultado do mês anterior, de 0,16%.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,63%, ante 0,19% em dezembro. O índice que representa o custo da mão de obra variou 0,66%, em janeiro. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,13%.

Fonte: G1


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