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Inflação acumula alta de 7,58% no ano em Goiânia

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08/07/2015 - 09:37

No mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou para 0,28% e foi o menor do ano, embora na comparação com o mesmo período do ano passado (0,15%) tenha ficado em quase o dobro; no acumulado dos últimos 12 meses a inflação na capital é de l 11,85%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan); grupo alimentação foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação em junho, puxado pela queda dos preços do feijão carioca (-3,59%), tomate (-21,66%), banana maçã (-14,05%) e laranja pera (-12,88%); preço da carne também teve ligeira redução, com destaque para o lombo suíno (-2,84%) e o pernil suíno (-1,54%)

 

A inflação de Goiânia, referente ao mês de junho, recuou para 0,28% e foi o menor índice do ano, embora na comparação com o mesmo período do ano passado (0,15%) tenha ficado quase o dobro. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chega a 7,58% e em 12 meses a 11,85%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).

O grupo alimentação foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação em junho, puxado pela queda dos preços do feijão carioca (-3,59%), tomate (-21,66%), banana maçã (-14,05%) e laranja pera (-12,88%). O preço da carne também teve ligeira redução, com destaque para o lombo suíno (-2,84%) e o pernil suíno (-1,54%). O preço da cerveja caiu 1,25%. Com a diminuição dos custos de alguns produtos básicos, a alimentação no domicílio e fora dele apresentou queda de 0,8% e de 0,76%, respectivamente.

A pesquisa do IMB/Segplan apontou também redução nos preços do etanol (-7,37%) e da gasolina comum (-2,38%), ajudando a segurar os custos do grupo transportes (-0,62%), favorecendo um menor índice de inflação para Goiânia, em junho, destaca o gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do IMB/Segplan, economista Marcelo Eurico de Sousa.

Por outro lado, contribuíram para manter o índice da inflação em alta as despesas com vestuário, que subiram em média 2,51%, com destaque para as roupas (3,91%), e com saúde e cuidados pessoas (0,79%), puxado pelos preços dos medicamentos que aumentaram em média 1,17%.

O grupo habitação também ficou mais caro, com a alta dos serviços de energia elétrica (2,01%), em razão do aumento nas taxas do PIS/Cofins e ICMS. Já os artigos residenciais subiram (0,94%) puxados pelos preços de conjunto de estofados (5,06%) e outros móveis além do microcomputador (2,58%).

Novos aumentos nos preços dos ingressos para futebol, em 66,64%, do cinema (3%) e de brinquedos (1,95%) também pesaram no grupo de despesas pessoais. Os custos com educação subiram 0,69%, com o reajuste nos preços de artigos de papelaria (3,95%). Foram pesquisados 205 produtos/serviços, sendo que, em junho, 102 apresentaram alta, 63 tiveram variação negativa e 40 ficaram estáveis

Com a queda dos alimentos, o trabalhador que percebe mensalmente um salário mínimo (R$ 788,00) teve um pequeno ganho ao adquirir os 12 itens da cesta básica, que registrou recuo de 0,76%, ficando em R$ 290,21. No ano, o custo da cesta básica já subiu 8,24% e, em 12 meses, 14,39%.

Dos 12 itens que compõem a cesta básica, três ficaram estáveis – açúcar, óleo e pão – e outros três caíram: feijão (-4,2%), legumes tubérculos (-3,29%) e frutas (-0,93%). Os demais tiveram alta, com destaque para leite (4,67%), café (1,07%) e carnes (0,45%).

Fonte: 247

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