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Índice chega a 8,1%, o maior desde 2012

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10/07/2015 - 09:13

Rio – O mercado de trabalho brasileiro voltou a dar mostras de fraqueza, com o índice de desemprego subindo para 8,1% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Esse número é o maior da série da pesquisa, iniciada em 2012. No mesmo período do ano passado, o índice era de 7%. No total, 8,157 milhões de pessoas estão atrás de emprego no Brasil.

O número de desempregados, porém, poderia ser ainda maior, já que alguns brasileiros têm passado a trabalhar por conta própria (categoria que engloba desde profissionais autônomos até vendedores ambulantes) ou até se convertem em empregadores.

Na comparação com o trimestre até maio de 2014, o emprego por conta própria aumentou 4,4%. Isso significa 934 mil pessoas a mais nessa condição. Os empregadores, por sua vez, cresceram 8,1% no período, um acréscimo de 299 mil pessoas. Por outro lado, em 12 meses até o trimestre encerrado em maio de 2015, 708 mil pessoas deixaram de ser trabalhadores formais no setor privado.

“A pesquisa mostra perda da carteira de trabalho, com queda no emprego. E sabemos que perder carteira de trabalho é perder estabilidade”, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Na comparação com o trimestre até maio do ano passado, há ao todo 1,269 milhão de pessoas a mais na fila do desemprego, uma alta de 18,4% no período, outro recorde.

De dezembro para cá, houve retração nas contratações. A população ocupada encolheu entre os três meses até fevereiro deste ano e o trimestre até maio, sinal de que o mercado de trabalho está perdendo força num ritmo mais veloz. “O aumento da taxa de desocupação teve um processo de aceleração forte”, reconheceu o coordenador do IBGE.

Fonte: Jornal O Popular

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