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IGP-10 sobe 1,19% em abril

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14/04/2014 - 10:05

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) aumentou 1,19% em abril, variação menor que a de 1,29% em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril de 2013, o indicador subiu 0,18%. Com o resultado, o IGP-10 acumula alta de 3,40% no ano e de 7,77% em 12 meses. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

A taxa menor do IGP-10 em abril deve-se à desaceleração dos preços agrícolas e industriais no atacado. No varejo e na construção civil o movimento foi o inverso.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% dos IGPs, subiu 1,42% em abril, após ter variado 1,65% em março. O IPA de produtos agropecuários subiu 3,84%, de 4,27%, e o de produtos industriais avançou 0,50%, de 0,70%.

Entre os itens que ajudaram a puxar o IPA geral para baixo estão minério de ferro, que passou de queda de 1,66% para baixa de 2,03% entre março e abril; laranja (14,89% para -13,03%), mandioca (0,38% para -8%), farelo de soja (-0,26% para -0,88%) e arroz em casca (-2,77% para -4,16%). Entre as maiores influências de alta, embora em desaceleração, estão ovos (23,45% para 19,69%), café em grão (26,11% para 11,55%) e milho em grão (8,58% para 6,69%). Também pesaram bovinos (2,96% para 5%) e batata inglesa (6,51% para 38,71%).

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,88% em abril, ante 0,70% em março. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ficaram mais caras, com destaque para o grupo alimentação (1,21% para 1,71%), em que o que mais pesou foram as hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 11,62% para 15,65%.

Educação, leitura e recreação (-0,02% para 0,71%), vestuário (0,26% para 1,08%) e saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,72%) também ficaram mais caros por conta de passagem aérea (-15,89% para 5,92%), roupas (0,09% para 1,34%) e medicamentos em geral (-0,05% para 0,84%), respectivamente.

Transportes (0,95% para 0,62%), comunicação (0,29% para -0,09%), habitação (0,61% para 0,56%) e despesas diversas (0,54% para 0,35%) desaceleram, com destaque para tarifa de ônibus urbano (2,16% para 0,20%), tarifa de telefone residencial (-0,01% para -0,66%), empregada doméstica mensalista (1,84% para 0,96%) e cigarros (0,52% para -0,04%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em abril alta de 0,39%, acima do resultado do mês anterior, de 0,31%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,64%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,61%. O índice que representa o custo da mão de obra subiu 0,15%, de 0,04% em março.

 

Fonte: UOL


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