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Greve dos servidores faz INSS só agendar aposentadoria para 2016

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31/08/2015 - 10:19

O trabalhador que pretende se aposentar neste ano pode ter que adiar esse plano. Após 53 dias de greve dos servidores do INSS, grande parte das agências do órgão na capital paulista só agenda pedidos do benefício por tempo de contribuição para 2016.

Das 21 agências consultadas pela reportagem, 18 só aceitavam agendamentos para os dois primeiros meses do próximo ano. A maior espera era na unidade do Jardim Campo Grande (zona sul) —a data mais próxima disponível era 16 de fevereiro.

O prazo legal para a concessão de benefícios previdenciários é de 45 dias.

Procurado, o INSS não comentou a demora. Em nota, o instituto disse que "a interrupção do atendimento nas unidades acarreta prejuízos a toda população".

"Para compensar, o segurado recebe os valores atrasados corrigidos pela inflação, contados a partir da data do agendamento", diz a advogada Adriane Bramante, vice-presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

Segurados que comprovadamente necessitem do benefício para sobreviver podem recorrer à Justiça.

"Mas esse não é o caso de quem ainda está trabalhando e recebendo salário", afirma a advogada.

Segundo Adriane, a normalização do atendimento nos postos do INSS poderá demorar até um ano.

O QUE FAZER

Para evitar prejuízo ainda maior, a orientação aos segurados é não cancelar o agendamento e comparecer à unidade na data marcada.

O segurado só poderá remarcar o atendimento quando essa indicação for do INSS. Caso contrário, ele perderá a contagem dos atrasados e deverá aguardar 30 dias para fazer um novo agendamento.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a manutenção de 60% dos servidores trabalhando em cada unidade do órgão, enquanto durar a greve.

 

  • RAIO-X DA GREVE

Início: 7 de julho

Adesão: 70% dos postos fechados ou com atendimento parcial, segundo o governo; Fenasps e INSS não fizeram estimativas

O que querem os funcionários: reajuste de 27%

O que oferece o governo: 21,3%, parcelado em 4 anos

Reajuste mais recente: de 15,8%, parcelado em três anos (a última paga em janeiro deste ano)

Fonte: Folha

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