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FMI pede esforço do G20 contra fraca recuperação global

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13/11/2014 - 08:20

Em relatório, fundo recomenda reformas estruturais a economias do grupo.
Fundo ainda projeta crescimento de 0,3% para economia brasileira.

Diante de uma recuperação global que considera "frágil" e "desigual", o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu, em relatório para a reunião do G20, que países do grupo deem alta prioridade a reformas estruturais.

O encontro, que terá presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da presidente Dilma Rousseff, acontece nos dias 15 de 16 de novembro.

Reforçando estimativas de outubro, o documento pede que os países com resultado positivo na conta corrente foquem no aumento da demanda doméstica ou em mudanças na sua estrutura. Já as economias com deficits na conta corrente, como o Brasil, precisam fazer reformas para "aumentar a competitividade", diz a organização.

Nos países emergentes, o FMI recomenda que as políticas maroeconômicas tentem reconstruir suas zonas de proteção e combater vulnerabilidades, "em preparação para um ambiente com menor financiamento externo e maior volatilidade".

 Nas economias desenvolvidas, o fundo vê desafios em direções opostas nos principais bancos centrais, devido à "recuperação desigual" nos países. Enquanto a normalização da política monetária é uma tendência nos Estados Unidos e Reino Unido, uma política mais intervencionista na zona do uro e no Japão devem continuar para "combater a baixa inflação".

Desde o último relatório com projeções globais, em outubro, o FMI destacou tendências que merecem atenção, como a baixa recorde nos preços do petrólo, dados que apontam sinais de fraqueza na atividade econômica – especialmente na Europa – e correções no mercado financeiro, com o fim dos estímulos monetários nos EUA.

Projeções mantidas para o Brasil
Em outubro, o FMI projetou crescimento de apenas 0,3% para a economia brasileira em 2014, revisando os números para baixo pela sexta vez seguida. O dado também aparece no novo documento ao G20. Para explicar o corte, o fundo destacou problemas de infraestrutura, fraca competitividade, moderação no consumo, falta de confiança dos empresários e juros elevados.

Se a estimativa do Fundo se confirmar para o país, este será o menor crescimento em 16 anos, perdendo para 2009 e 1998, períodos em que a economia estagnou. Em julho, o Fundo havia projetado uma aceleração de 1,3% para a economia brasileira.

Fonte: G1

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