A crise de 2008 deixou um déficit de 14 milhões de empregos no mundo, aponta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Somado aos 16,7 milhões de jovens que chegarão ao mercado de trabalho em 2013, o déficit global será de 30,7 milhões de empregos neste ano. Os países ainda lutam para alcançar o nível de emprego pré-crise e a pior situação é enfrentada pelas economias desenvolvidas.
Nos chamados países avançados, uma taxa de emprego superior à do período que antecedeu a crise só deve ser alcançada em 2018, enquanto nos emergentes a situação já deve ser conquistada em 2015. As informações fazem parte do relatório Reparando o tecido econômico e social, divulgado ontem pela OIT.
Nos países emergentes e em desenvolvimento a evolução da situação do emprego é melhor do que o panorama mundial. Mas o crescimento do emprego ainda não é tão rápido quanto o visto no período anterior à crise. Também é insuficiente para absorver um aumento na população em idade ativa.
A expectativa é de que, a partir deste ano, o crescimento da população em idade para trabalhar desacelere para uma taxa anual de 1,2% até 2018, enquanto o crescimento do emprego deve acelerar para uma taxa média anual de 2,1% no mesmo período.
Fonte: Jornal O Popular