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Em crise, Santander Brasil troca de comando

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25/04/2013 - 09:16

Na véspera de divulgar mais um balanço trimestral de previsões pouco animadoras do mercado, banco substitui Marcial Portela, que voltará a ser presidente do Conselho de Administração, por Jesús Zabalza, que era diretor geral da divisão América


Reuters - O Santander Brasil anunciou nesta quarta-feira a segunda troca de comando em pouco mais de dois anos, na véspera de divulgar mais um balanço trimestral de previsões pouco animadoras do mercado.
Jesús Zabalza foi nomeado diretor presidente da unidade do banco espanhol no país, substituindo Marcial Portela, que voltará a ser presidente do Conselho de Administração do banco.

Zabalza, de 55 anos, era diretor geral da divisão América, incluindo operações do grupo na Argentina, Chile, México, Peru, Porto Rico e Uruguai. No banco desde 2002, o executivo já passou também por BBV Argentaria e La Caixa.

Engenheiro industrial, Zabalza terá como missão restaurar a confiança do mercado no banco, que vem acumulando expansão fraca do crédito, baixa rentabilidade e altos níveis de inadimplência desde o final de 2009, quando chegou à bolsa com uma oferta de ações de cerca de 14 bilhões de reais, que trazia consigo a promessa de crescimento acelerado no país.

Em vez disso, enfrentou um processo de consolidação com o ABN Real mais difícil do que o imaginado inicialmente e passou a perder terreno para os rivais. Embora ainda seja o maior banco estrangeiro no país, o Santander teve a quarta posição no ranking por ativos tomada pela estatal Caixa Econômica Federal.

Desde a estreia na Bovespa, suas ações caíram 38 por cento.
No fim de 2010, o então presidente Fabio Barbosa deixou o cargo e Portela assumiu. Desde então, o Brasil virou a principal fonte de lucro do grupo mundial, superando a matriz espanhola, que sofreu os efeitos da forte crise na Europa.

A expectativa de analistas ouvidos pela Reuters é que o banco divulgue, na quinta-feira, queda de 14,2 por cento no lucro no primeiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior, recuo no retorno sobre patrimônio, aumento da inadimplência e maiores provisões para perdas com calotes.

Fonte: 247


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