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Editorial com retrospectiva 2017: Amanhã há de ser outro dia

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13/12/2017 - 10:55

Esse trecho de uma canção composta por Chico Buarque de Holanda em 1970, em plena ditadura militar, cai como uma luva para os tempos atuais. Para nós, a referência diz respeito às reformas trabalhista e previdenciária, que tanto têm atormentado a vida do trabalhador brasileiro nos últimos meses.

O amanhã, porém, há de vir com novas perspectivas. E é com esse pensamento que vamos terminar 2017 e caminhar para o Ano-Novo. As vitórias hão de surgir e haveremos de comemorar o respeito às garantias e direitos individuais e coletivos do povo brasileiro.

Ao fazermos uma retrospectiva de 2017, concluímos que o Sindicato dos Bancários de Goiás manteve uma agenda positiva. Vejamos:

No campo trabalhista, conseguimos assinar acordos coletivos de trabalho que regulamentaram programas próprios de participação nos lucros (PPR) de vários bancos, complementares à participação nos lucros ou resultados prevista na Convenção Coletiva. Tivemos negociações específicas com bancos que não tiveram lucros, conquistando o pagamento de verbas a título de gratificação aos bancários.

Assinamos os acordos coletivos de trabalho para disciplinar sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho e estivemos em comissões de organização de empregados por banco, buscando negociações específicas.

Os instrumentos coletivos de trabalho com validade de dois anos, negociados em 2016, garantiram aos bancários reajuste salarial de 1% de ganho real, inclusive nas partes fixas da PLR. Lutamos contra o desmonte dos bancos oficiais com a criação de frentes de ações em defesas dessas instituições financeiras.

No campo político, participamos de protestos contra as reformas Previdenciária e Trabalhista e orientamos os bancários contra as demissões imotivadas e sobre PDVs em instituições oficiais e privada. Temos tido uma postura intransigente com relação à terceirização sem limites e estivemos na linha de frente nos protestos e greves contra a retirada dos direitos trabalhistas e previdenciários, ocorridos em abril e junho.

Fizemos campanha de coleta de assinaturas para propositura de projeto de lei de iniciativa popular visando revogar a lei da reforma trabalhista, que entrou em vigor dia 11 de novembro. Essa nova legislação acaba com direitos históricos dos trabalhadores e beneficia apenas o empresariado e o governo, constituindo-se no desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Buscamos o Judiciário, com a proposição de ações contra corte de ponto por participação em greve e outras em defesa de direitos individuais e coletivos.

O SEEB Goiás também esteve atento às relações institucionais, desenvolvendo gestões contrárias às reformas junto aos parlamentares, participando de reuniões com superintendências e gerências regionais, fazendo visitas constantes às agências bancárias da capital e das cidades do interior e participando de audiências públicas para nos posicionarmos quanto às reformas prejudiciais aos trabalhadores. Tivemos reuniões com a direção do BB buscando soluções dos problemas decorrentes da reestruturação, que reduziu cargos e funções e fechou agências em todo o país.

E, ainda, não descuidamos da parte social do Sindicato. Promovemos homenagem às mulheres, o Clube dos Bancários sediou o Circuito Goiano de Quadrilhas Juninas e realizamos confraternização no Dia do Bancário. Desenvolvemos uma campanha inédita de fortalecimento da categoria bancária através da sindicalização, com o sorteio de valiosos prêmios, entre os quais um automóvel HB 20 zero quilômetro.

Com o apoio dos bancários de Goiás e a união que nos caracteriza, brevemente teremos a volta da segurança trabalhista no Brasil. Aí, pegando emprestado outro trecho da música de Chico, poderemos dizer: “Esse dia há de vir, antes do que você pensa”!

Sergio Luiz da Costa

Presidente

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