Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Economia Pessimismo é exagerado, diz Tombini

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
07/08/2013 - 09:13

Presidente do BC destacou a evolução dos investimentos, como a alta da produção de bens de capital

Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ontem que “a percepção está mais pessimista que a realidade”, indicando que o aumento do pessimismo da sociedade e do mercado com a economia estaria exagerado.

Segundo ele, o primeiro semestre apresentou diversos aspectos positivos, como aumento da produção de bens de capital, o que está diretamente ligado à expansão dos investimentos. Ele ressaltou, porém, que a consolidação dessa trajetória positiva depende do fortalecimento da confiança das empresas e das famílias.

A avaliação foi feita em evento fechado em São Paulo para cerca de cem presidentes e executivos de grandes companhias brasileiras, no 13º Fórum dos Presidentes. O teor do discurso foi divulgado em uma nota da assessoria de imprensa do Banco Central.

Inflação

Sobre inflação, Tombini afirmou que “a trajetória de convergência para a meta (de 4,5%) se inicia neste semestre”. Ele voltou a dizer que o objetivo é entregar em 2013 o índice abaixo do registrado em 2012 (5,84%). Atualmente, a inflação acumulada em 12 meses está em 6,7%, acima do limite superior de tolerância da meta (6,5%).

Tombini também reafirmou que “a condução adequada da política monetária limitará a transmissão da desvalorização do câmbio para a inflação no horizonte relevante”.

Isso indica que o BC vai conter a o impacto da alta do dólar nos preços por meio da elevação dos juros. A taxa básica Selic já sofreu três elevações neste ano e está hoje em 8,5%. A expectativa do mercado é que novas altas levem os juros a 9,25% pelo menos.

Câmbio

O presidente do BC disse que pode fazer intervenções no mercado de câmbio a qualquer tempo, se julgar necessário. Ele destacou que o BC já tem atuado para reduzir a volatilidade do mercado, que decorre do momento de transição da economia internacional, cujas perspectivas têm melhorado.

“Esse momento de transição apresenta desafios, para os quais o Brasil está preparado”, disse Tombini, ainda segundo a nota do BC.

Fonte: Jornal O Popular


Tópicos:
visualizações