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Economia: Crescimento fica praticamente estagnado

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17/10/2013 - 10:07

A economia brasileira voltou a crescer em agosto, mas com desempenho abaixo do esperado pela maior parte do mercado financeiro, que voltou a trabalhar com a possibilidade de queda do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2013. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, subiu 0,08% em agosto em relação ao mês anterior, após registrar queda de 0,34% em julho ante junho. Nos 12 meses encerrados em agosto, o crescimento foi de 2,13%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e é até visto por alguns como uma “prévia do PIB”, embora os dois indicadores sejam calculados de formas distintas.

Cálculo

O resultado do IBC-Br foi praticamente o mesmo calculado pelo Itaú-Unibanco (variação de 0,1% em agosto), que também possuiu um indicador próprio de atividade. Nesse caso, o banco destacou as contribuições positivas da administração pública e do comércio, enquanto a agropecuária se destacou com a maior contribuição negativa.

Para setembro, a instituição afirma que os primeiros indicadores disponíveis mostram expansão de 0,3%, liderada pela indústria. Aurelio Bicalho, economista do Itaú-Unibanco, avalia que o comportamento da atividade em agosto e os primeiros dados de setembro são compatíveis com uma ligeira contração do PIB no terceiro trimestre.

A consultoria LCA espera expansão de 0,3% no IBC-Br de setembro e estima que o PIB brasileiro deva ter ficado estagnado neste 3º trimestre, “com risco de registrar alguma queda pequena”.

O resultado do IBC-Br veio em linha com o que esperava a área econômica do governo. Segundo uma fonte, há uma tendência de acomodação do crescimento no terceiro trimestre, depois do ritmo mais forte verificado no segundo tri, quando o resultado anualizado mostrou alta de 6%.

Para a fonte do governo, o resultado corrobora a avaliação de que o PIB ficará próximo da neutralidade, mas fora do “desastre” que foi apontado por alguns economistas nos últimos meses. Não está “fora do jogo” um resultado ligeiramente positivo, já que em setembro há indicadores positivos.

Fonte: Jornal O Popular


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