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Dólar volta a ficar abaixo de R$ 4, mas fecha mês com alta de mais de 9%

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01/10/2015 - 09:11

Moeda recuou 2,30%, cotada a R$ 3,9655.
Durante o dia, dólar chegou a cair quase 3%.

Depois de um início de negócios em alta, o dólar fechou em queda pelo segundo dia seguido, e voltou a ficar abaixo de R$ 4 nesta quarta-feira (30).

Os operadores mostraram boa receptividade às ações tomadas pelo governo para reduzir as tensões com a base aliada no Congresso, mas incertezas sobre a intervenção do Banco Central prometeram manter o mercado instável. Ainda assim, a moeda norte-americana marcou a terceira alta mensal consecutiva, movimento que deve continuar nos próximos meses.

"Não tem como escapar, não há leilão que segure a alta do dólar, que vem dos fundamentos. O que o BC faz é amortecer esse avanço", disse à Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

A moeda norte-americana caiu 2,30%, vendida a R$ 3,9655. No mês de setembro, a moeda acumula alta de 9,33%, e no ano, 49,15%.

Veja as cotações ao longo do dia:
Às 9h, alta de 0,24%, a R$ 4,069
Às 9h50, queda de 1,67%, a R$ 3,9915
Às 10h50, queda de 1,76%, a R$ 3,9876
Às 11h18, queda de 1,74%, a R$ 3,9883
Às 12h25, queda de 1,96%, a R$ 3,9793
Às 13h, queda de 2,40%, a R$ 3,9617
Às 13h24, queda de 2,88%, a R$ 3,9422
Às 13h40, queda de 2,93%, a R$ 3,9401
Às 14h, queda de 2,51% a R$ 3,9571
Às 14h27, queda de 2,464% a R$ 3,959
Às 15h02, queda de 2,476% a R$ 3,959
Às 15h21, queda de 1,848% a R$ 3,984
Às 15h55, queda de 1,454% a R$ 4
Às 16h19, queda de 1,749% a R$ 3,988
Às 16h40, queda de 2,057%, a R$ 3,976

"A melhora no cenário político passa pela visão de que os vetos da presidente (Dilma Rousseff) podem ser aprovados pelo Congresso, e cresce a chance de a CPMF emplacar", disse à Reuters o estrategista da corretora Coinvalores Paulo Celso Nepomuceno, referindo-se a medidas importantes do reequilíbrio das contas públicas brasileiras.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, divulgou na véspera que já conversou com Dilma sobre sua saída no cargo, que deve ser oferecido ao PMDB. Segundo a imprensa, a reformulação do governo pode passar ainda pela saída de Aloizio Mercadante da Casa Civil, político associado às políticas expansionistas adotadas no primeiro mandato de Dilma, que desagradaram investidores.

No entanto, operadores ressaltavam que o alívio desta sessão pode muito bem ser pontual e a volatilidade deve continuar sendo a regra do jogo, em meio ao quadro local ainda conturbado. Além disso, dúvidas sobre a possibilidade de o BC vender dólares no mercado à vista, após a autoridade monetária reforçar sua atuação com leilões de linha e de novos swaps cambiais, também adicionavam incerteza às operações.

O BC fez nesta sessão o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, após vender parcialmente a oferta na sessão passada.

"O BC parece ter escolhido uma estratégia de intervenção cambial caracterizada por 'imprevisibilidade', com o momento, o tamanho e o produto específico a serem adotados variando diariamente", escreveu o estrategista global de câmbio do Nomura Mario Roble. Ele ressaltou que "efetivamente, não há motivo urgente para usar as reservas, pelo menos de um ponto de vista de fundamentos".

Além disso, a briga pela formação da Ptax, taxa calculada pelo BC que serve como referência para diversos contratos cambiais, também influenciava as operações. Operadores costumam disputar no último pregão do mês para deslocar as cotações de forma a garantir uma taxa mais favorável a seus negócios.

Na terça-feira, o dólar fechou em R$ 4,0591, em baixa de 1,23%. Na mínima da sessão, o dólar chegou a cair 2,37%, a R$ 4,0123, e na máxima, subiu 1,11%, a R$ 4,1551.

Fonte: G1

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