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Dólar perde força após decisão do BC dos EUA, mas renova máximas

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18/09/2015 - 09:20

Após bater R$ 3,90, moeda fecha cotada a R$ 3,8822, em alta de 1,25%.
Banco Central dos EUA decidiu manter taxas de juros inalterada.

Após chegar a bater R$ 3,90 durante o pregão, o dólar reduziu a alta sobre o real nesta quinta-feira (17), após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) decidir manter a taxa de juros inalteradade zero, mas terminou o dia renovando máximas desde 2002, com investidores ainda sob a pressão dos temores com a cena política e econômica local conturbada.

A moeda norte-americana subiu 1,25%, cotada a R$ 3,8822. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 3,9092..

No ano, até então, a maior cotação de fechamento tinha sido registrada no dia 11, quando o dólar terminou a sessão a R$ 3,8771.

Em outubro de 2002, o dólar atingiu seus recordes intradia e de fechamento, de R$ 4 e R$ 3,99, respectivamente, segundo a Reuters.

No mês, a moeda acumula alta de 7%. Já no ano, a valorização e de 46%.

Decisão do BC dos EUA
O BC dos EUA justificou a decisão de manter a taxa básica de juros do país próxima a zero, citando a existência de riscos globais que podem frear a economia.

A possível alta dos juros seria a primeira no país em quase uma década e era amplamente aguardada pelo mercado. Um aumento dos juros na maior economia do mundo poderia, em tese, atrair para aquele paíss parte dos recursos aplicados em mercados como o Brasil, amplificando o efeito das incertezas locais.

"Manter os juros favorece emergentes, mas o motivo por trás da decisão é negativo", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. 

 

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Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,7%, a R$ 3,8612
Às 9h59, subia 1,22%, a R$ 3,881
Às 10h19, subia 1,58%, a R$ 3,894
Às 10h29, subia 1,85%, a R$ 3,9052
Às 10h19, subia 1,62%, a R$ 3,8962.
Às 11h09, subia 1,75%, a R$ 3,9015
Às 11h50, subia 1,34%, a R$ 3,8855
Às 12h09, subia 1,22%, a R$ 3,8811.
Às 12h49, subia 1,38%, a R$ 3,8871.
Às 13h25, subia 1,54%, a R$ 3,8930.
Às 14h19, subia 1,2%, a R$ 3,8804.
Às 14h59, subia 1,2%, a R$ 3,8802.
Às 15h09, subia 0,89%, a R$ 3,8684.
Às 15h24, subia 0,71%, a R$ 3,8615.
Às 15h54, subia 0,09%, a R$ 3,8374.
Às 16h54, subia 0,81%, a R$ 3,8653.
 

Cenário doméstico
Antes do anúncio do Fed, o dólar vinha operando em alta superior a 1% em relação ao real, reagindo ao quadro local conturbado.

Notícia publicada no jornal Valor Econômico nesta manhã traz que o Instituto Lula e o PT estariam defendendo a flexibilização das políticas fiscal e monetária. Isso implicaria a redução da taxa de juros "na marra" e o afrouxamento do gasto público, e somente seria viabilizado com a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Investidores avaliavam que esse cenário poderia precipitar a perda do selo de bom pagador brasileiro por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor's, provocando fuga de capital do país.

Além disso, a crise política cada vez mais intensa fazia investidores adotarem posturas ainda mais defensivas.

"Há muito ruído no cenário local. Isso acaba com qualquer fundamento do mercado", disse mais cedo à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Intervenções no câmbio
Pela manhã, o Banco Central deu continuidade ao seu programa de interferência no câmbio e seguiu a rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 5,414 bilhões, ou cerca de 57% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.

Fonte: G1

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