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Dólar fecha na sexta alta seguida e fica perto do patamar de R$ 1,99

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19/03/2013 - 09:13

Moeda norte-americana fechou em alta de 0,35%, a R$ 1,989.
Dólar chegou a R$1,99 influenciada pelo plano de resgate radical no Chipre.

O dólar fechou em alta diante do real nesta segunda (18), em uma sessão em que a moeda chegou a alcançar o nível de R$ 1,99 em meio a temores de que o plano de resgate no Chipre reanime a crise da dívida da zona do euro. É a sexta alta seguida da divisa.

A moeda norte-americana fechou em alta de 0,35%, a R$ 1,989, depois de bater R$ 1,991 logo na abertura dos negócios.

Na máxima da sessão, a moeda chegou a subir 0,45%, a R$ 1,9910.Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2,8 bilhões.

No mês, o dólar acumula alta de R$ 0,59% e no ano tem queda de 2,72%.

"O pacto de ajuda costurado para o Chipre não agradou os investidores, (...) o que está elevando a aversão ao risco lá fora, levando as moedas a se desvalorizarem frente ao dólar", afirmou o estrategista-chefe do banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno.

"É natural com um clima como esse, por conta do Chipre, que os investidores busquem ativos mais seguros", afirmou o economista sênior do Espirito Santo Investment Bank Flavio Serrano.

Os parlamentares do Chipre irão votar na terça-feira um plano de confisco em depósitos bancários como parte do resgate de 10 bilhões de euros da União Europeia, rompendo com práticas europeias anteriores, nas quais depósitos eram invioláveis.

Tal ação assustou depositantes de economias da periferia da zona do euro, pois poderia abrir precedente para ser implementada em resgates futuros.

Atenção ao BC
Analistas afirmavam, no entanto, que o fortalecimento do dólar ante o real não deve perdurar, já que a perspectiva de eventuais intervenções do Banco Central deve segurar as cotações da divisa norte-americana.

Intervenções do BC nos mercados de câmbio levaram boa parte do mercado a interpretar que o governo impôs uma banda informal entre os níveis de R$ 1,95 e R$ 2 para o dólar com o objetivo de conter pressões inflacionárias e baratear os custos de bens de capital importados.

A moeda norte-americana flertou durante a sessão com o patamar de R$ 1,99, após oscilar nas últimas semanas próximo à extremidade inferior dessa banda. De acordo com operadores, a moeda norte-americana deve voltar a patamares mais confortáveis já nas próximas sessões.

"Hoje foi um dia que deve ser tirado da conta, em função de que foi bem atípico", disse o superintendente de câmbio da Intercam Corretora de Câmbio, Jaime Ferreira. "Eu acho que deve voltar ao patamar de R$ 1,97, não deve haver muita pressão".

O mercado continua vendo tendência de fortalecimento do real no médio prazo, devido à perspectiva de maior entrada de recursos no país graças à expectativa de aumento da Selic e do escoamento da safra agrícola.

"A tendência primária continua sendo de valorização do real, então se não acontecer nada lá fora, a tendência é que ele busque patamares mais baixos", completou Rostagno, do WestLB.

Fonte: G1


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