Moeda dos Estados Unidos subiu 0,24%, para R$ 2,2224.
Banco português com problemas financeiros e indústria italiana preocupam.
O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (10), com preocupações com a economia italiana e com o setor bancário português.
A moeda dos Estados Unidos subiu 0,24%, para R$ 2,2224, depois de dois dias de poucos negócios por conta do jogo do Brasil contra a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo, na terça, e do feriado em São Paulo, na quarta. Veja cotação Na semana, há valorização de 0,31% e no mês, de 0,56%. No ano há queda de 5,73%.
O movimento foi diminuído pela percepção de que os juros nos Estados Unidos não vão subir tão cedo, que foi reforçada pela ata da última reunião do banco central norte-americano, divulgada na quarta-feira. Além disso, a constante vigilância do Banco Central brasileiro também mantém o dólar na banda informal de R$ 2,20 e R$ 2,25.
"É um dia de clara aversão a risco no exterior. Há um clima de preocupação com a Europa", disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. "O dado sobre a indústria da Itália e a questão do BES estão impactando o ânimo".
O mau resultado da produção industrial da Itália, que registrou a maior queda mensal desde novembro de 2012, trouxe preocupação aos investidores. Também houve impacto das desconfianças em relação ao Banco Espírito Santo, maior banco listado em bolsa de Portugal, por preocupações de que problemas financeiros em empresas holdings da família fundadora impactem o banco.
Na véspera, o Fed reconheceu o recente fortalecimento da economia norte-americana, mas indicou que é improvável que eleve as taxas de juros até o segundo semestre de 2015.
Ações do BC
O dólar continua dentro da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25, que boa parte do mercado acredita que agrada o BC por não serem inflacionários e nem prejudicarem as exportações.
Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os contratos vendidos vencem em 2 de fevereiro de 2015 e correspondem a US$ 198,8 milhões. Também foram ofertados swaps para 1º de junho, mas nenhum foi vendido.
Em seguida, vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco mais de 18% do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.
Fonte: G1
Banco português com problemas financeiros e indústria italiana preocupam.
O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (10), com preocupações com a economia italiana e com o setor bancário português.
A moeda dos Estados Unidos subiu 0,24%, para R$ 2,2224, depois de dois dias de poucos negócios por conta do jogo do Brasil contra a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo, na terça, e do feriado em São Paulo, na quarta. Veja cotação Na semana, há valorização de 0,31% e no mês, de 0,56%. No ano há queda de 5,73%.
O movimento foi diminuído pela percepção de que os juros nos Estados Unidos não vão subir tão cedo, que foi reforçada pela ata da última reunião do banco central norte-americano, divulgada na quarta-feira. Além disso, a constante vigilância do Banco Central brasileiro também mantém o dólar na banda informal de R$ 2,20 e R$ 2,25.
"É um dia de clara aversão a risco no exterior. Há um clima de preocupação com a Europa", disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. "O dado sobre a indústria da Itália e a questão do BES estão impactando o ânimo".
O mau resultado da produção industrial da Itália, que registrou a maior queda mensal desde novembro de 2012, trouxe preocupação aos investidores. Também houve impacto das desconfianças em relação ao Banco Espírito Santo, maior banco listado em bolsa de Portugal, por preocupações de que problemas financeiros em empresas holdings da família fundadora impactem o banco.
Na véspera, o Fed reconheceu o recente fortalecimento da economia norte-americana, mas indicou que é improvável que eleve as taxas de juros até o segundo semestre de 2015.
Ações do BC
O dólar continua dentro da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25, que boa parte do mercado acredita que agrada o BC por não serem inflacionários e nem prejudicarem as exportações.
Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Todos os contratos vendidos vencem em 2 de fevereiro de 2015 e correspondem a US$ 198,8 milhões. Também foram ofertados swaps para 1º de junho, mas nenhum foi vendido.
Em seguida, vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco mais de 18% do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.
Fonte: G1