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Dólar fecha em alta nesta terça-feira, com expectativas sobre BC

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03/12/2014 - 09:07

Investidores aguardam rumo do programa de intervenção no câmbio.
A moeda norte-americana subiu 0,67%, a R$ 2,5757.

O dólar fechou em alta nesta terça-feira (1), com investidores na expectativa quanto ao possível fim do programa de intervenções no câmbio do Banco Central.

A moeda norte-americana subiu 0,67%, a R$ 2,5757. Veja cotação.

A queda foi afetada, principalmente, pelo receio de investidores sobre o futuro do programa de intervenções diárias no câmbio no próximo ano. Recentes declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que o atual volume de swaps atende à demanda, foram interpretadas como um sinal de que os leilões diários de novos contratos poderiam ser reduzidos ou eliminados no ano que vem. Tombini, porém, negou que tenha indicado que o programa de intervenção no câmbio irá mudar ou acabar a partir de janeiro.

O mercado também continua refletindo expectativas sobre a nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff. "Daqui para frente, o mercado vai ficar atento ao comportamento dessa próxima equipe, quais decisões vão ser tomadas", disse à Reuters o operador de câmbio da corretora Walpires José Carlos Amado.

Na semana passada, declarações de maior rigor fiscal das três principais figuras do novo time – Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e o próprio Tombini – foram bem recebidas pelo mercado.

O cenário externo também influenciou, especialmente por preocupações quanto ao preço do petróleo - que atingiu as mínimas em cinco anos nesta semana, em meio ao quadro de excesso de oferta nos mercados globais. "Os mercados de commodities estão preocupando e o resultado é que o dólar acaba marchando para cima", afirmou à Reuters o estrategista de câmbio para a América Latina do Scotiabank, Eduardo Suarez.

Na véspera, o vice-chair do Federal Reserve, Stanley Fischer, e o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, afirmaram que a baixa dos preços do petróleo só vai afetar temporariamente os preços nos EUA. Os dois adotaram um tom razoavelmente otimista, sugerindo que o banco central norte-americano não adiará a alta dos juros em função disso.

Intervenção do Branco Central
O Banco Central realizou nesta sessão leilão de venda de até US$ 1 bilhão com compromisso de recompra em 2 de abril de 2015. Segundo o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca, a atuação não traz grande impacto no mercado e vem por motivos sazonais. "É normal que tenha mais demanda por dólares no fim de ano, porque as empresas precisam remeter (lucros e dividendos) para fora. O BC está apenas reagindo a isso", afirmou Siaca. O BC também faz os leilões de linha no final de ano para dar liquidez aos exportadores. A taxa de recompra do leilão ficou em R$ 2,651595.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Todos os contratos vendidos vencem em 1º de setembro de 2015 e correspondem a US$ 197,4 milhões. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de junho de 2015, mas não vendeu nenhum.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a US$ 9,827 bilhões. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 10% do lote total.

Fonte: G1

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