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Dólar cai 0,41% pressionado por rolagem do BC

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29/10/2013 - 09:58

A decisão do Banco Central de dar continuidade à rolagem do restante do lote de US$ 8,87 bilhões em contratos de swap cambial com vencimento previsto para 1º de novembro levou o dólar a fechar ontem em que queda de 0,41%, negociado a R$ 2,18, em dia de volume fraco de negócios no mercado de câmbio doméstico.

O BC rolou ontem mais 20 mil contratos de swap cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) do vencimento de início de novembro, operação que somou US$ 989,5 milhões. Com isso, a autoridade monetária rolou 45% do lote de US$ 8,87 bilhões. Ainda restam US$ 4,87 bilhões para serem renovados nestes dias.

Na quinta-feira passada, depois de ter concluído a rolagem de US$ 3 bilhões, o BC informou que faria a rolagem do restante de US$ 5,87 bilhões que venceriam no início de novembro, que seria realizada por meio de leilões nos dias 28, 29 e 30 de outubro. "O anúncio de leilão extra surpreendeu e serviu de escape para quem não queria liquidar os contratos", afirma Felipe Pellegrini, gerente de operações do Banco Confidence, lembrando que essa decisão reduz a demanda por dólar.

O mercado já trabalha com a possibilidade de que o BC deve manter o padrão recente e colocar mais US$ 3 bilhões nesta semana, totalizando a rolagem de US$ 6 bilhões do lote total vincendo de US$ 8,87 bilhões.

As instituições financeiras têm interesse em rolar esses contratos diante da queda do dólar desde que o BC anunciou o programa de intervenção diária no mercado de câmbio, em 22 de agosto - a moeda acumula desvalorização de 10,36% ante ao real no período.

Ontem o BC seguiu o cronograma e vendeu mais 10 mil contratos de swap cambial como parte do programa de intervenção diária.

A recente queda do dólar é sustentada pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deverá adiar para o ano que vem o início da retirada dos estímulos monetários, dando suporte para a recuperação das moedas de mercados emergentes.

Diante desse cenário, o Standard Chartered revisou a projeção para o real para R$ 2,10 no fim do ano, esperando que o Fed inicie a redução dos estímulos em março de 2014. "Ainda vemos espaço para uma valorização do real, mas o potencial de ganho das moedas emergentes em geral está cada vez menor", afirma Italo Lombardi, economista para a América Latina do Standard Chartered Bank.

Os investidores aguardam a reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fomc), que termina nesta quarta-feira, para analisar as novas sinalizações sobre a condução da normalização da política monetária nos EUA.

Fonte: Folha


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