Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Dólar avança mais de 3% e volta a fechar acima de R$ 4

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
29/09/2015 - 09:35

Moeda dos EUA encerrou o dia vendida a R$ 4,1095, em alta de 3,37%.
Na semana passada, moeda dos EUA chegou a ser vendida a R$ 4,24.

O dólar voltou a fechar acima de R$ 4 nesta segunda-feira (28), após ter encerrado a última semana cotado a R$ 3,9757, em meio a um quadro de aversão a risco nas praças internacionais, além de preocupações com a possibilidade de novos rebaixamentos da classificação de risco do Brasil.

O dólar encerrou a segunda-feira vendido a R$ 4,1095, em alta de 3,37%, depois de duas quedas diárias seguidas, na maior alta desde 21 de setembro de 2011 (+3,75%).

Já a Bovespa encerrou em queda pelo 7º dia, no menor nível em mais de 6 anos. O principal indicador da bolsa recuou 1,95%, aos 43.887 pontos.

O dólar ampliou o avanço na reta final do pregão após o diretor-geral da Fitch para o Brasil, Rafael Guedes, repetir que a perspectiva negativa atribuída à nota de crédito do país significa que a agência vê chance de mais de 50% de rebaixar o país nos próximos 12 a 18 meses, desta a Reuters.

No entanto, Guedes também sinalizou que a agência não deve retirar do Brasil o selo de bom pagador quando tomar sua decisão sobre a nota ao afirmar que, "historicamente", a Fitch não corta rating em dois degraus, o que seria necessário para retirar o grau de investimento. Atualmente, o Brasil está com a nota BBB na escala da agência. VEJA TABELA MAIS ABAIXO

Nesta sessão, contribuiu também para a alta do dólar a aversão a risco nos mercados externos, com pressão sobre moedas emergentes como os pesos chileno e mexicano. Os mercados estão apreensivos com a possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar os juros ainda neste ano.

Pesaram ainda preocupações com o crescimento econômico mundial, especialmente em relação à China e economias emergentes no geral, que vêm reduzindo o apetite por ativos de risco.

Veja a cotação do dólar ao longo do dia:
Às 9h05, alta de 0,04%, a R$ 3,9773
Às 9h10, alta de 0,66%, a R$ 4,0019
Às 9h20, alta de 0,83%, a R$ 4,0088
Às 9h50, alta de 0,44%, a R$ 3,993
Às 10h30, alta de 0,69%, a R$ 4,0032
Às 11h30, alta de R$ 1,51, a R$ 4,0358
Às 12h, alta de R$ 1,31%, a R$ 4,0279
Às 12h54, alta de 0,54%, a R$ 3,997
Às 13h24, alta de 0,69%, a R$ 4,0032
Às 14h09, alta de 1,39%, a R$ 4,0308.
Às 14h46, alta de 1,29%, a R$ 4,0272.
Às 15h13, alta de 1,64%, a R$ 4,0410.
Às 15h54, alta de 1,74%, a R$ 4,0449.

Mercado testa Banco Central
O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história na semana passada, chegando a ser vendido a R$ 4,24, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país.

Segundo a Reuters, agentes do mercado estariam testando a capacidade de atuação do Banco Central. Na quinta-feira passada, a moeda norte-americana chegou a renovar o recorde intradia, a quase R$ 4,25, mas anulou praticamente todo esse avanço, após o BC ter elevado suas intervenções no mercado de câmbio.

Só nas três sessões anteriores, o BC atuou dez vezes - incluindo leilões de swaps para rolagem-, mas nunca vendendo dólares das reservas internacionais no mercado à vista.

Neste pregão, a autoridade monetária apenas deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em outubro. O BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos e, com isso, rolou US$ 8,504 bilhões, ou cerca de 90%do lote total.

A atuação do BC tem vindo em conjunção com o Tesouro Nacional, que anunciou programa de leilões diários de venda e compra de títulos públicos. Na operação desta sessão, no entanto, não vendeu nem comprou papéis, impulsionando os juros futuros a uma forte alta.

Preocupações e incertezas domésticas
No fim de semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está "extremamente preocupado" com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem "reservas suficientes".

"Foi importante o BC entrar porque o mercado estava descontrolado, mas o mercado vai continuar em viés de alta enquanto esses problemas políticos e econômicos continuarem no

Ele se referia ao quadro conturbado na política e na economia local, o que vem alimentando expectativas de que o Brasil pode perder seu selo de bom pagador com outras agências além da Standard & Poor's.

Fonte: G1

 

Tópicos:
visualizações